Na DHL empobrece-se a trabalhar

Os tra­ba­lha­dores da DHL es­ti­veram em greve na se­gunda-feira, 26. Con­vo­cada pelo CESP, a pa­ra­li­sação dá ex­pressão à exi­gência da­queles tra­ba­lha­dores de verem re­posto o seu poder de compra através do au­mento dos sa­lá­rios, face ao agra­va­mento sú­bito e sig­ni­fi­ca­tivo dos preços dos bens de pri­meira ne­ces­si­dade, da energia e dos com­bus­tí­veis.

O sin­di­cado acusa a DHL Supply Chain de não ter cum­prido a pa­lavra dada quando ab­sorveu o tra­ba­lha­dores da Sonae: assim, «pas­sados mais de mil e cem dias» aqueles tra­ba­lha­dores per­deram vá­rios di­reitos que ti­nham ad­qui­ridos, no­me­a­da­mente «7% de des­conto em cartão Con­ti­nente, mé­dico com ex­tensão ao SNS, far­da­mento ajus­tado às es­ta­ções do ano, pos­si­bi­li­dade de gozar fé­rias no ano se­guinte e li­ber­dade de ex­pressão».

A greve de se­gunda-feira segue-se a uma outra, re­a­li­zada no dia 14. Re­cu­sando em­po­brecer a tra­ba­lhar, exigem au­mentos de 100 euros para todos os tra­ba­lha­dores, a va­lo­ri­zação das car­reiras e uma me­lhor e mais justa dis­tri­buição do ren­di­mento.

 



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