Intervenção sindical dá frutos

«Um prin­cípio de en­ten­di­mento para o acordo co­lec­tivo de tra­balho (ACT) na Ma­deira, que me­lhora sig­ni­fi­ca­ti­va­mente as con­di­ções de tra­balho dos mé­dicos do Ser­viço de Saúde da Re­gião», foi anun­ciado, dia 9, pelo Sin­di­cato dos Mé­dicos da Zona Sul.

Das me­didas acor­dadas com o Go­verno Re­gi­onal e ins­critas no novo ACT, o sin­di­cato da FNAM des­tacou a sim­pli­fi­cação do pro­cesso de ava­li­ação dos mé­dicos, com ma­jo­ração para os dois bié­nios da epi­demia de COVID-19 (quatro pontos por biénio), e a re­dução do tra­balho normal em ser­viço de ur­gência, de 18 para 12 horas, con­si­dera «uma me­dida fun­da­mental para os mé­dicos hos­pi­ta­lares».
Para o SMZS, «é im­por­tante que o Mi­nis­tério da Saúde com­pre­enda a ur­gência de im­ple­mentar me­didas se­me­lhantes ra­pi­da­mente, de forma a me­lhorar as con­di­ções de todos os mé­dicos».

No Al­garve, o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores dos Trans­portes Ro­do­viá­rios e Ur­banos (STRUP) viu re­co­nhe­cida, em tri­bunal, a exi­gência de in­te­gração de quatro tra­ba­lha­doras com con­tratos pre­cá­rios nos qua­dros da EVA (Grupo Bar­ra­queiro). Como re­velou, dia 4, o sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN, as tra­ba­lha­doras ti­nham con­tratos pre­cá­rios de «agentes» e eram re­mu­ne­radas com co­missão sobre a venda de bi­lhetes e ser­viços.
Os tri­bu­nais de Por­timão e de Faro con­de­naram a em­presa «com a obri­gação de in­te­gração das mesmas nos qua­dros» e «pa­ga­mento in­te­gral dos sub­sí­dios de fé­rias e de Natal, bem como a re­mu­ne­ração dos meses de fé­rias, desde a data em que foram ad­mi­tidas».

Todas as ca­te­go­rias pro­fis­si­o­nais ob­ti­veram um au­mento sa­la­rial de 70 euros, com efeitos a 1 de Ja­neiro, anun­ciou o STRUP, dia 3, num co­mu­ni­cado sobre o final das ne­go­ci­a­ções de re­visão do ACT no Grupo Transdev. O sin­di­cato des­tacou ainda me­lho­rias no nível zero da ta­bela sa­la­rial dos mo­to­ristas, bem como a ac­tu­a­li­zação dos va­lores das diu­tur­ni­dades, do sub­sídio de re­feição (in­cluindo re­feição em des­lo­cação, com o li­mite de apli­cação a di­mi­nuir para 50 qui­ló­me­tros, e se­gunda re­feição), do com­ple­mento de ho­rário par­tido (en­trada dupla), do tra­balho em dia de des­canso ou fe­riado, do abono para fa­lhas. Foi re­for­çado o di­reito ao trans­porte gra­tuito nas car­reiras da em­presa.
Ou­tras ma­té­rias vão con­ti­nuar a ser ne­go­ci­adas.

 



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