A mai­oria PS na Câ­mara Mu­ni­cipal do Bar­reiro aprovou re­cen­te­mente a de­sa­fec­tação de ter­renos no La­vradio, que es­tavam re­ser­vados para a cons­trução da Ponte Chelas-Bar­reiro, para o de­sen­vol­vi­mento de um pro­jecto imo­bi­liário. O PCP re­agiu no dia 24, através de um co­mu­ni­cado da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal, no qual de­nuncia o «aten­tado contra o de­sen­vol­vi­mento dos con­ce­lhos do Bar­reiro, Moita e Pal­mela», que co­loca em causa o «pleno apro­vei­ta­mento do po­ten­cial pro­du­tivo exis­tente na Pe­nín­sula de Se­túbal». Esta al­te­ração da fi­na­li­dade da­queles ter­renos serve apenas os in­te­resses imo­bi­liá­rios em pre­sença e a mul­ti­na­ci­onal Vinci.

A Ponte Bar­reiro-Chelas, re­alça o PCP, é um «pro­jecto fun­da­mental para o de­sen­vol­vi­mento local, re­gi­onal e na­ci­onal». Não só pelo que pos­si­bi­lita de me­lho­rias na mo­bi­li­dade de pes­soas e bens entre as duas mar­gens do Tejo, como também pelo que pode re­pre­sentar ao nível da pro­moção da co­esão ter­ri­to­rial, da cri­ação de em­prego e da re­dução da im­por­tação de com­bus­tí­veis – com evi­dentes ga­nhos ao nível da de­fesa do am­bi­ente. Pela sua im­por­tância, as­sumem os co­mu­nistas, tal pro­jecto «não pode ficar à mercê de ne­gó­cios e aven­turas lo­cais».