Novo ano lectivo com muitas lacunas

Deputados do PCP começaram a semana nos distritos de Lisboa, Portalegre, Porto e Setúbal a recolher elementos sobre a abertura do ano lectivo nos ensinos básico, secundário e superior e a afirmar medidas para garantir o direito à educação.

A falta de professores é um dos problemas mais sentidos

Reuniões com direcções de escolas, sindicatos e associações académicas e estudantis; contactos com professores, funcionários não docentes, estudantes e pais – foi este o programa dos deputados comunistas nos quatro distritos, para preparar o debate de actualidade por si agendado para amanhã, 22, na Assembleia da República, precisamente sobre as condições de abertura do ano lectivo nos diferentes graus de ensino. Participaram nestas acções a presidente do grupo parlamentar, Paula Santos, e os deputados Alfredo Maia, Alma Rivera, Duarte Alves e João Dias.

Para lá da recolha de informações actualizadas acerca da situação nas escolas, algo que é regular por parte do PCP e do seu grupo parlamentar, a iniciativa visou ainda a afirmação, junto da comunidade educativa, das propostas apresentadas para responder aos problemas que colocam às escolas: da falta de professores, profissionais não docentes e técnicos à gratuitidade dos livros de fichas e exercícios, passando pela recusa da municipalização e pelas questões da universalidade do acesso e frequência a todos, sem qualquer tipo de barreira ou discriminação.

Nos contactos efectuados, os deputados comunistas verificaram que há ainda muitos estudantes sem professor a várias disciplinas e que este problema está a impedir um início tranquilo de ano lectivo.



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