Greve nos bares dos comboios

A greve de dia 22 teve adesão muito ele­vada dos tra­ba­lha­dores dos bares e ser­viço de re­fei­ções dos com­boios Alfa e in­ter­ci­dades.

A luta visou exigir a con­clusão do Acordo de Em­presa, pois a Ne­wRail «deu o dito por não dito e não au­to­riza o envio do AE, já as­si­nado pelas partes, para de­pó­sito e pu­bli­cação», como ex­plicou o Sin­di­cato da Ho­te­laria do Norte. Estão a ser postos em causa, pela nova con­ces­si­o­nária do ser­viço, o pa­ga­mento na ín­tegra do tra­balho su­ple­mentar, o for­ne­ci­mento de uma re­feição nos casos de atrasos dos com­boios, o re­forço do quadro de pes­soal e a cri­ação de me­lhores con­di­ções de tra­balho, e con­tinua a haver es­calas dis­cri­mi­na­tó­rias.

Esta «po­de­ro­sís­sima greve» re­pre­sentou «um im­por­tante aviso ao novo con­ces­si­o­nário», co­mentou um di­ri­gente do Sin­di­cato da Ho­te­laria do Sul. Luís Paulo Bap­tista, tra­ba­lhador dos bares dos com­boios, sa­li­entou que «não es­tamos dis­po­ní­veis para re­cuar um mi­lí­metro» na de­fesa dos di­reitos con­quis­tados.

Do Go­verno é exi­gida«a di­vul­gação do es­tudo que mandou a CP - Com­boios de Por­tugal re­a­lizar, sobre a nossa in­te­gração na em­presa pú­blica», bem como«a cla­ri­fi­cação da po­sição da tu­tela sobre esta nossa rei­vin­di­cação de fundo». «Não de­sis­timos de lutar pela in­te­gração do ser­viço e dos tra­ba­lha­dores nos qua­dros da CP», ga­rantiu o di­ri­gente.

 



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