«Paz no Médio Oriente» exigência que continua

De­pois da grande ma­ni­fes­tação de do­mingo, em Lisboa, e das vá­rias ou­tras ac­ções já re­a­li­zadas pelo País, pros­segue a so­li­da­ri­e­dade com a Pa­les­tina e a exi­gência de paz no Médio Ori­ente: amanhã, 3, há vi­gília em Lisboa e no do­mingo, 5, uma ma­ni­fes­tação no Porto.

Con­ti­nuam as ac­ções de so­li­da­ri­e­dade com a Pa­les­tina

Os mi­lhares de pes­soas que, no do­mingo, saíram às ruas de Lisboa (ver pá­gina 15) para ma­ni­festar o seu re­púdio pelo mas­sacre em curso na Faixa de Gaza – e, também, por dé­cadas de ocu­pação, opressão e se­gre­gação pro­mo­vidas por Is­rael na Pa­les­tina – par­ti­ci­param num mo­mento alto da so­li­da­ri­e­dade com a luta do povo pa­les­ti­niano pela sua li­ber­dade e pelo seu di­reito a um Es­tado so­be­rano, in­de­pen­dente e viável. Uma so­li­da­ri­e­dade que não é de hoje – longe disso, tem dé­cadas! – e que vai pros­se­guir até que a Pa­les­tina seja livre.

«Ban­deiras pela Paz» é a de­sig­nação da vi­gília mar­cada para as 18h00 de amanhã, sexta-feira, na Ala­meda D. Afonso Hen­ri­ques, em Lisboa. Ao CPPC, CGTP-IN e MPPM soma-se agora também, na pro­moção desta ini­ci­a­tiva, a As­so­ci­ação Pro­jecto Ruído. Sob o mesmo lema geral «Paz no Médio Ori­ente, Pa­les­tina in­de­pen­dente» re­a­liza-se às 15h30 do pró­ximo do­mingo, 5, uma ma­ni­fes­tação no Porto, que unirá a Pra­ceta da Pa­les­tina, onde co­meça, à Ave­nida dos Ali­ados.

Mas há ou­tras ac­ções mar­cadas para os pró­ximos dias em vá­rias ci­dades do País, à se­me­lhança do que tem su­ce­dido nas úl­timas três se­manas: hoje, 2, há con­cen­tração em Viseu, às 17h30, no Rossio, e amanhã às 17h00 na Praça da Re­pú­blica de Por­ta­legre. Para quarta-feira, dia 8, está mar­cada outra con­cen­tração na Praça do W Shop­ping, em San­tarém, às 18h00. Ou­tras es­tarão em pre­pa­ração e serão di­vul­gadas em breve.

Para já e para sempre

No apelo lan­çado para as ini­ci­a­tivas que têm tido lugar em vá­rias ci­dades do País aponta-se a ur­gência de «im­pedir uma ainda maior e ter­rível tra­gédia na Faixa de Gaza». Para tal re­clama-se um cessar fogo ime­diato, que ponha fim «às mortes, à vi­o­lência e ao so­fri­mento», a en­trada de ajuda hu­ma­ni­tária na Faixa de Gaza e o abas­te­ci­mento de água, ali­mentos, energia e com­bus­tí­veis.

E su­blinha-se também a ne­ces­si­dade de «tri­lhar os ca­mi­nhos da so­lução po­lí­tica para a questão pa­les­ti­niana e para a paz no Médio Ori­ente», o que passa obri­ga­to­ri­a­mente pelo fim da ocu­pação, dos co­lo­natos, da opressão e re­pressão is­ra­e­litas e pela ga­rantia dos di­reitos na­ci­o­nais do povo pa­les­ti­niano, como aliás es­ti­pulam inú­meras re­so­lu­ções da ONU.




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