China lembra ataque da NATO em 1999 contra embaixada chinesa em Belgrado

O presidente da República Popular da China, Xi Jinping, voltou a criticar severamente o bombardeamento da NATO contra a embaixada chinesa em Belgrado, na passagem dos 25 anos sobre esse ataque, perpetrado a 7 de Maio de 1999 e que matou três jornalistas chineses, e a esposa de um deles, e provocou ainda dezenas de feridos entre o pessoal diplomático.

«Não podemos esquecer isto», escreveu o presidente chinês num artigo publicado na imprensa sérvia. Xi Jinping advertiu que «o povo chinês valoriza a paz, mas nunca tolerará que se repita essa trágica história».

A NATO, a aliança belicista liderada pelos EUA, começou a bombardear a Jugoslávia a 24 de Março de 1999. Estes bombardeamentos provocaram mais de 2500 mortos e prejuízos nas infra-estruturas avaliados em 100 mil milhões de dólares. Os médicos sérvios registam até agora as consequências do uso de munições de urânico empobrecido, que causam o aumento do número de casos de cancro.

O presidente da China efectua esta semana uma visita à Sérvia, no quadro de uma viagem pela Europa que o levou também a França e à Hungria. O editorial de 6 de Maio do jornal digital chinês Global Times salienta que estes três países mantêm relações «estáveis» com a China, sendo razoável presumir que, começando por eles, o tema central da cooperação amigável entre a República Popular da China e a Europa esteja presente em toda a visita.

 



Mais artigos de: Europa

É urgente pôr fim à escalada belicista

Sucedem-se as declarações que apontam para a escalada na Ucrânia, com responsáveis políticos de potências ocidentais a defender publicamente o envolvimento directo – para além do envio de armas cada vez mais sofisticadas e de milhares de milhões de dólares – dos países da NATO na guerra na Ucrânia, com o envio de forças militares.

Muita parra, pouca uva (e estragada)

Na última sessão plenária da legislatura, em Estrasburgo, foram aprovados ficheiros importantes. A revisão da Directiva sobre protecção e luta contra o tráfico de seres humanos pretende reforçar os direitos das vítimas e incentivar os Estados-Membros a intensificarem o seu trabalho de protecção e luta contra este...