1.º de Maio em greve no comércio
Por aumentos salariais, contra a desvalorização das carreiras e a desregulação dos horários de trabalho, pela semana de 35 horas e pela limitação do funcionamento dos estabelecimentos comerciais (encerrando aos domingos e feriados, caso do Dia do Trabalhador, e funcionando até às 22 horas, no máximo, nos restantes dias), o CESP/CGTP-IN convocou greve no sector do comércio, para dia 1 de Maio.
Uma dirigente do sindicato admitiu maior impacto nas cadeias de distribuição, particularmente no ramo alimentar. Em declarações à agência Lusa, na manhã de dia 1, Célia Lopes referiu encerramentos parciais de lojas e encerramentos totais de alguns serviços, citando exemplos no Grupo Auchan (balcões fechados em lojas do Algarve e gasolineiras encerradas nas regiões Centro e Sul), no Lidl (no Barreiro, abriu apenas com duas chefias).
O sindicato referiu ainda, na sua página na rede social Facebook, o encerramento da loja Casa, em Braga, e de várias lojas DIA (Minipreço).
Nas lojas da Makro em Matosinhos e em Vila Nova de Gaia, a greve teve 80 por cento de adesão, no turno da noite, foi eleito um delegado sindical e vários trabalhadores decidiram sindicalizar-se. A empresa, nesse dia, fez uma campanha de descontos para os clientes e substituiu grevistas por pessoal de empresas de trabalho temporário.