Firmeza na DS Smith resultou
Entre 27 a 30 de Abril, os trabalhadores da DS Smith Paper Viana fizeram greve, com adesão praticamente total e a produção parada, e deram uma firme resposta às pressões da GNR, chamada pelos patrões e que se prontificou a defender as posições patronais. Como relatou o SITE Norte, todos os 35 trabalhadores que integraram o piquete de greve foram admoestados por tentarem impedir que o pessoal das empresas prestadoras de serviços fosse usado para pôr em causa o direito à greve.
Mas a força policial não venceu a força da razão dos trabalhadores, realçou o sindicato.
Perante a convocação de mais quatro dias de greve, a começar ontem, a administração da fábrica da multinacional inglesa apresentou novas propostas, permitindo um acordo na terça-feira.
Fica uniformizado o horário semanal de 37,5 horas, acabando com a situação de vários trabalhadores ainda cumprirem 39 horas. Há um aumento salarial de 4,3%, garantindo o mínimo de 110 euros, e de 4,3% nas cláusulas de expressão pecuniária.
À agência Lusa, o coordenador da Comissão de Trabalhadores, José Flores, também dirigente do SITE Norte, considerou o resultado «excelente».