Aumento dos salários é proposta e bandeira

«O salário não é um custo. Os trabalhadores criam a riqueza. Mais salário = melhores reformas / mais tempo para a família» – lê-se no novo cartaz do PCP, afixado em todo o País.

O PCP defende o aumento geral de salários em 15%, não inferior a 150 euros

Paralelamente aos cartazes da Festa do Avante! (também estes nos dois formatos, 8x3 e Mupi), é esta a mensagem política a que o PCP dará centralidade nos próximos meses. Trata-se, para o Partido, de uma medida estratégica, com múltiplas facetas. É, desde logo, essencial para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e do povo, através do aumento do seu poder de compra.

Melhores salários são também fundamentais para combater a exploração e reduzir as enormes injustiças e desigualdades existentes na repartição da riqueza criada (pelos trabalhadores), cada vez mais açambarcada pelo grande capital. Ao mesmo tempo que contam também para reduzir a pobreza, já que são muitos os que empobrecem trabalhando.

O PCP tem sublinhado com veemência o papel que o aumento geral dos salários pode ainda desempenhar na dinamização do mercado interno, do qual depende a grande maioria das empresas nacionais, como também para garantir no futuro melhores reformas. Quando à questão da relação entre o aumento dos salários o tempo para a família, presente no cartaz, é fácil de explicar: são cada vez mais os trabalhadores que se vêem obrigados a acumular empregos para, dessa forma, assegurarem a subsistência das suas famílias.

No programa eleitoral com que se apresentou às eleições legislativas de 10 de Março, o PCP propunha o aumento geral dos salários em 15 por cento, num valor não inferior a 150 euros, e a fixação do salário mínimo nacional nos 1000 euros. Estas medidas, acrescentava, não podiam esperar pelo fim da legislatura, como alguns propõem, pois fazem falta para já e é já que devem ser concretizadas.

Também nas eleições para o Parlamento Europeu, a CDU — e só ela — fez desta uma questão central.

 



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