Daqui a uma se­mana es­ta­remos na vés­pera da aber­tura da Festa do Avante!. Uma festa er­guida todos os anos com mi­lhares e mi­lhares de horas de tra­balho vo­lun­tário, mi­li­tante e co­lec­tivo – uma das prin­ci­pais ra­zões que a faz única no País.

É com ale­gria e or­gulho que se par­ti­cipa e se vê crescer, com o nosso tra­balho, a ci­dade de três dias para onde con­ver­girá um mar de gente, co­mu­nistas e muitos ou­tros de­mo­cratas, nos dias 6, 7 e 8 de Se­tembro. Con­ceber, pre­parar, di­vulgar, edi­ficar e fazer fun­ci­onar a Festa do Avante! é uma obra gi­gan­tesca. Seja no ter­reno da Festa, onde muitos ca­ma­radas e amigos da Festa e do Par­tido se de­dicam du­rante meses a inú­meras ta­refas para que na aber­tura tudo es­teja pronto, bo­nito, se­guro e a fun­ci­onar efi­ci­en­te­mente. Seja por todo o País, onde mi­lhares de co­mu­nistas e amigos do Par­tido e da Festa as­se­guram ou­tras inú­meras ta­refas de con­cepção, pre­pa­ração e di­vul­gação, de onde se des­taca as cen­tenas de ac­ções de pro­moção da Festa e a venda mi­li­tante e an­te­ci­pada da EP.

É fácil fi­carmos im­pres­si­o­nados quando pen­samos no con­junto dos es­forços e ta­refas ne­ces­sá­rias, e na quan­ti­dade de pes­soas en­vol­vidas, que tornam pos­sí­veis aqueles três dias, ou quando re­flec­timos sobre a cri­a­ti­vi­dade com que se pre­para cada uma das edi­ções da Festa. Para quem não co­nheça bem o PCP pode sur­pre­ender que tudo isso seja feito na base da mi­li­tância. Numa so­ci­e­dade em que o in­di­vi­du­a­lismo e o «pronto a con­sumir» são pro­pa­gados à es­cala de massas, com­pre­ende-se a di­fi­cul­dade em acre­ditar que tal é pos­sível. Mas, não só é pos­sível, e a Festa de­monstra-o, como isso é um dos ele­mentos que faz dela um evento único em Por­tugal. Única porque único e dis­tinto é o Par­tido que a or­ga­niza, bem como a sua ide­o­logia, pro­jecto e prin­cí­pios de fun­ci­o­na­mento.

Nesta se­mana que falta as or­ga­ni­za­ções do Par­tido con­cen­tram-se de­ci­si­va­mente nos úl­timos passos da pre­pa­ração da Festa. Há ainda muita coisa a fazer, de­sig­na­da­mente: levar ainda mais longe a di­vul­gação da Festa - dis­tri­buindo pro­pa­ganda nas praias, fes­ti­vais e festas lo­cais, lo­cais de tra­balho, ter­mi­nais de trans­portes pú­blicos e grandes con­cen­tra­ções po­pu­la­ci­o­nais, entre ou­tros -; avançar ainda mais na venda an­te­ci­pada da EP, ele­mento cen­tral do seu su­cesso po­lí­tico, alar­gando até ao ul­timo dia a rede de ven­de­dores; e alar­gando o mais pos­sível os con­vites a amigos, fa­mi­li­ares, in­de­pen­dentes, porque a Festa é para todos e todos são bem-vindos.

A Festa, a luta, o Con­gresso
Falta uma se­mana de muito tra­balho até os por­tões da Festa se abrirem. Quando isso acon­tecer ali irão de­sa­guar os re­sul­tados de todo o tra­balho que es­tamos a re­a­lizar, e ali irão con­vergir as muitas lutas que tra­vámos desde a Festa de 2023 até agora. E esse é um dos ou­tros ele­mentos cen­trais que faz da Festa do Avante! um evento sem pa­ra­lelo. É que cada Festa está, desde a sua pri­meira edição, sempre li­gada à luta dos tra­ba­lha­dores e do povo, aliás. Nela con­vergem muitas lutas e ela é também luta. Dela irão emanar ainda mais forças, ideias e pro­jectos para con­ti­nuar a luta.

E é exac­ta­mente esse de­safio que está co­lo­cado às or­ga­ni­za­ções do Par­tido: en­quanto se en­volvem na recta final da pre­pa­ração da Festa, avan­çarem de­ci­di­da­mente na pla­ni­fi­cação e pre­pa­ração de todo o pe­ríodo que se lhe segue. Já es­tamos a pre­parar as lutas que vão marcar os meses de Se­tembro e Ou­tubro, no­me­a­da­mente as muitas lutas dos tra­ba­lha­dores que estão pro­gra­madas, e vá­rias ou­tras, como em de­fesa do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde, pelo di­reito à ha­bi­tação ou pela paz e a so­li­da­ri­e­dade com o povo pa­les­ti­niano.

É também agora que es­tamos a pre­parar im­por­tantes ini­ci­a­tivas e li­nhas de tra­balho muito im­por­tantes que se se­guem à Festa, de­sig­na­da­mente no âm­bito do con­tacto di­recto com os tra­ba­lha­dores e a po­pu­lação. E é também agora que es­tamos a avançar com o tra­balho de pla­ni­fi­cação da fase pre­pa­ra­tória do XXII Con­gresso do Par­tido que se re­a­li­zará nos dias 13, 14 e 15 de De­zembro em Al­mada. É caso para dizer que é obra! Obra co­lec­tiva de um grande Par­tido do qual temos ver­da­deiras ra­zões para nos or­gu­lharmos.