Investigação e ciência
O PCP quer ouvir na Assembleia da República o ministro da Educação, Ciência e Inovação, a FENPROF e a ABIC. Em causa está a situação laboral dos docentes e investigadores. No Ensino Superior, lê-se no requerimento que solicita a audição, «cerca de 50% dos docentes são docentes convidados, professores que na sua maioria preenchem necessidades permanentes das instituições, mas que se mantêm com contratos precários ano após ano». Quanto aos investigadores, são na sua maioria bolseiros, «que sem direitos continuam a fazer ciência no nosso país», havendo os que dão aulas de forma permanente, sem contrato ou remuneração. Outros, como os técnicos superiores dos laboratórios do Estado ou da Fundação para a Ciência e Tecnologia que fazem investigação «não estão vinculados na carreira». No total «cerca de 90% dos trabalhadores científicos são precários: bolsas, contratos a prazo, vínculos pontuais. É com esta situação que o PCP pretende acabar, garantindo carreiras, estabilidade e remunerações dignas a estes trabalhadores.