Imigração

Num debate sobre imigração agendado pelo Chega, para procurar impor a sua agenda reaccionária, o deputado comunista António Filipe considerou a proposta de um referendo sobre este tema «execrável, um lixo». Para além de todas as questões constitucionais que coloca, acrescentou, a proposta surgia como “moeda de troca” do Orçamento do Estado, pelo que já «não vale nada, foi reduzida ao seu real valor». Dirigindo-se directamente à bancada da extrema-direita, António Filipe rejeitou que «uma mentira mil vezes repetida se torne verdade» e que Portugal seja um país «de portas escancaradas». Se temos muitos imigrantes em situação ilegal é porque a Administração Pública não foi reforçada para os legalizar – como o PCP propôs e a maioria de direita rejeitou. O deputado comunista sublinhou que os imigrantes vêm para Portugal para trabalhar e é como trabalhadores que devem ser tratados, com os direitos inerentes. Aliás, acrescentou, a maioria passa pelas agruras por que passam também as camadas mais desfavorecidas da sociedade portuguesa: os baixos salários, a precariedade, as dificuldades de acesso à saúde e à habitação.

 



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