BRICS examinará novas adesões em 2025

No pró­ximo ano, o grupo BRICS vai con­si­derar os pe­didos de adesão dos países in­te­res­sados em par­ti­cipar neste es­paço mul­ti­la­teral. Numa en­tre­vista ao canal TV­BRICS, Ser­guéi La­vrov, mi­nistro dos Ne­gó­cios Es­tran­geiros da Fe­de­ração Russa – país que em 2024 as­sume a pre­si­dência do BRICS –, in­formou que o nú­mero de países in­te­res­sados em par­ti­cipar nas ac­ti­vi­dades do grupo ul­tra­passou os 30. Desses, 13 países contam já com o apoio dos mem­bros do BRICS como par­ceiros po­ten­ciais e re­ce­berão pro­xi­ma­mente con­vites nesse sen­tido. Re­corde-se que o Brasil vetou esse es­ta­tuto à Ve­ne­zuela, na re­cente ci­meira do BRICS, re­a­li­zada em Kazan, na Rússia.

La­vrov acres­centou que nessa re­cente Ci­meira, a 16.ª do BRICS, foi apro­vada a de­sig­nação de “países par­ceiros” e re­cordou que, em 2023, o nú­mero de Es­tados mem­bros du­plicou. Na re­cente ci­meira, foi al­can­çado um en­ten­di­mento comum em re­lação a quase todos os temas prin­ci­pais e a de­cla­ração final da reu­nião foi cons­truída na base de um equi­lí­brio de in­te­resses.

A Rússia as­sumiu no pas­sado dia 1 de Ja­neiro a pre­si­dência ro­ta­tiva do grupo BRICS para 2024, ano que co­meçou com a ad­missão de novos mem­bros. O grupo, com­posto ini­ci­al­mente pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, ex­pandiu-se com a en­trada do Egipto, Emi­rados Árabes Unidos, Etiópia e Irão.

Com esta com­po­sição, o grupo re­pre­senta ac­tu­al­mente quase me­tade da po­pu­lação mun­dial, cerca de 40 por cento da pro­dução global de pe­tróleo e à volta de 25 por cento da ex­por­tação de bens.

A partir de 1 de Ja­neiro de 2025, o Brasil as­su­mirá a pre­si­dência anual ro­ta­tiva do BRICS, pela se­gunda vez nos úl­timos seis anos.

 



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