O tema deste ano do Pre­sépio é o aco­lhi­mento de mi­grantes e a sal­va­guarda de di­reitos das mi­no­rias. Para a CDU, este é um im­por­tante con­tri­buto para a de­fesa de po­lí­ticas mi­gra­tó­rias hu­ma­nistas e de op­ções que sal­va­guardem o fim de dis­cri­mi­na­ções na base de na­ci­o­na­li­dades ou et­nias.

«Neste tempo cheio de in­qui­e­ta­ções, em que soam os tam­bores da guerra, se acen­tuam as in­jus­tiças e com o grande ca­pital apos­tado na ex­trema-di­reita, há que afirmar a real pos­si­bi­li­dade de cons­trução de uma so­ci­e­dade mais justa para todos», afirmou no local João Oli­veira, também membro da Co­missão Po­lí­tica do PCP, re­fe­rindo que «para lá da pro­pa­ganda, a vida real está di­fícil para quem tra­balha e tra­ba­lhou uma vida in­teira, para os que buscam cá uma vida me­lhor, para todos os que pro­curam lá fora as opor­tu­ni­dades ne­gadas no seu País».

João Bap­tista, por seu lado, afirmou que «muitas das pes­soas, in­cluindo cri­anças, são em­pur­radas para a po­breza e para um mês cada vez maior para o seu sa­lário ou pensão, en­quanto um pu­nhado de grupos eco­nó­micos en­caixam 32 mi­lhões de euros de lu­cros por dia». «As coisas não podem con­ti­nuar assim. É esta in­justa dis­tri­buição da ri­queza que é a causa dos pro­blemas da vida e não o vi­zinho, quem tra­balha ao nosso lado ou aquele com quem nos cru­zamos na rua e nos trans­portes», sa­li­entou.