Combate às desigualdades exige outra política


O PCP reagiu, no dia 1, à mensagem de ano novo do Presidente da República, através de uma declaração de Rui Fernandes, da Comissão Política do Comité Central, na sede da Soeiro Pereira Gomes.

Ao contrário do que «alguns defendem, como cortes de pensões ou na segurança social, para investir em mais armamento e na corrida armamentista», o País precisa de «paz e cooperação», referiu, defendendo o fim da «política de disputa entre povos e Estados».

Em relação ao grande problema assinalado pelo Presidente da República – a pobreza – Rui Fernandes afirmou que esta só pode ser verdadeiramente combatida com uma «mudança de política, assente nos valores constitucionais e que promova o aumento de salários e pensões, e a resposta a problemas sociais diversos», em áreas como a saúde ou a habitação.

Por uma política ao serviço da maioria
Também Paulo Raimundo frisou que o combate às desigualdades pedido por Marcelo Rebelo de Sousa só pode ser concretizado com uma alternativa política que sirva os interesses da maioria e resolva os «problemas concretos da vida das pessoas».

À margem de uma reunião entre o PCP e o Presidente da República (na qual o Partido apresentou ao chefe de Estado as conclusões do seu XXII Congresso), o Secretário-Geral sublinhou que os elementos fundamentais para combater a pobreza têm de passar por um aumento significativo dos salários e pensões, assegurando uma mais justa distribuição da riqueza.

Paulo Raimundo vincou, ainda, que 2025 terá vigente um Orçamento do Estado que vai ao encontro dos«interesses de um punhado de grupos económicos, mas não responde aos interesses da maioria».

 



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