A Moita tem de regressar ao rumo de progresso

«Esta mai­oria PS, que teve à sua dis­po­sição os quatro mai­ores or­ça­mentos de sempre, chega ao final do man­dato sem obra nem tra­balho que se veja», de­nun­ciou João Fi­guei­redo, can­di­dato da CDU a pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal da Moita, na sua apre­sen­tação, no dia 27.

O PS chumbou na Moita a re­po­sição das fre­gue­sias rou­badas

«A CDU vai às pró­ximas elei­ções au­tár­quicas com a am­bição de ga­nhar a Câ­mara Mu­ni­cipal e todas as au­tar­quias no con­celho da Moita. Fa­zemo-lo não com o ob­jec­tivo do poder apenas pelo poder, mas para acabar com este ciclo de de­gra­dação em que o nosso con­celho está mer­gu­lhado desde que o PS é poder.» Assim traçou João Fi­guei­redo os ob­jec­tivos da co­li­gação PCP-PEV na­quele con­celho da Pe­nín­sula de Se­túbal, ge­rido desde 2021 por uma mai­oria PS.

Numa con­cor­rida sessão re­a­li­zada na Baixa da Ba­nheira, onde cresceu, o can­di­dato lem­brou que pra­ti­ca­mente tudo o que a mai­oria que gere o mu­ni­cípio apre­senta agora como seu «é, na re­a­li­dade, tra­balho da CDU, que pro­gramou, pro­jectou e lançou as obras que o PS inau­gurou». Para o fu­turo, o pa­no­rama não é mais ani­mador, acres­centou: «no en­sino, e exis­tindo verbas do PRR à dis­po­sição, a Moita foi o único mu­ni­cípio da Pe­nín­sula de Se­túbal que não fez qual­quer can­di­da­tura para a re­a­bi­li­tação das suas es­colas.»

Sobre esta questão diria Paulo Rai­mundo que se lembra dos car­tazes com que o PS se apre­sentou às elei­ções de 2021 na Moita: «co­ragem para mudar!». Ora, sa­li­entou, «não é pre­ciso co­ragem para mudar para isto», su­bli­nhando as di­fe­renças exis­tentes entre a ac­tual mai­oria e a CDU, que con­duziu os des­tinos do con­celho até há quatro anos. O Se­cre­tário-Geral do PCP afirmou ainda que o PS da Moita é o mesmo que, no País, vi­a­bi­lizou o Or­ça­mento do Es­tado e todos os or­ça­mentos da Câ­mara Mu­ni­cipal de Lisboa, pre­si­dida por Carlos Mo­edas, ao mesmo tempo que, em Se­túbal, chumbou os da CDU.

Dis­cussão e par­ti­ci­pação
A CDU, as­si­nalou João Fi­guei­redo, é um «es­paço aberto à dis­cussão e par­ti­ci­pação de­mo­crá­ticas, onde se sentem bem todos quantos queiram con­tri­buir para o ob­jec­tivo de fazer do con­celho da Moita um con­celho com mais qua­li­dade de vida, am­bi­en­tal­mente mais sus­ten­tável, um con­celho que re­tome a via do de­sen­vol­vi­mento e do pro­gresso».

O can­di­dato sa­li­entou ainda a im­por­tância de pro­teger e pro­mover a his­tória, a cul­tura e as tra­di­ções do con­celho. Daí a luta que pros­segue pela «re­po­sição das fre­gue­sias que nos foram rou­badas»: ora, lem­brou, se foi um go­verno PSD/​CDS que ex­tin­guiu as fre­gue­sias contra a von­tade do povo, «foi o PS que, neste con­celho, chumbou a re­po­sição das fre­gue­sias da Baixa da Ba­nheira, do Vale da Amo­reira, do Gaio-Ro­sário e de Sa­ri­lhos Pe­quenos, não res­pei­tando aquelas que foram as suas pro­messas elei­to­rais de há quatro anos».

Também He­loísa Apo­lónia, di­ri­gente do PEV se re­feriu ao des­res­peito pela von­tade po­pular que cons­ti­tuiu a ex­tinção de fre­gue­sias. Que, acres­centou, não só não re­duziu subs­tan­ci­al­mente os custos como, em al­guns casos, até os au­mentou. Sobre as al­te­ra­ções à cha­mada «lei dos solos», a di­ri­gente eco­lo­gista ga­rantiu que elas fa­ci­litam muito a re­con­versão de solos rús­ticos em ur­banos: trata-se, ga­rantiu, de «um erro que se vai pagar caro». He­loísa Apo­lónia sa­li­entou ainda o facto de João Fi­guei­redo, de quem foi co­lega de es­cola ali mesmo na Baixa da Ba­nheira, ter de­sen­vol­vido es­tudos em «ci­dades sus­ten­tá­veis» e de ser «bas­tante sen­sível à im­por­tância de im­ple­mentar nas nossas lo­ca­li­dades um de­sen­vol­vi­mento sus­ten­tável que res­ponda aos de­sa­fios que hoje estão co­lo­cados».

Antes, Hum­berto Faísca, membro do Exe­cu­tivo da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal do PCP, tinha já su­bli­nhado que a CDU tem «his­tória e tra­balho re­a­li­zado» e que os seus eleitos exi­girão do Go­verno tudo aquilo de que o con­celho pre­cisa.

No palco, entre ou­tros, en­con­travam-se Vi­vina Nunes, da As­so­ci­ação In­ter­venção De­mo­crá­tica, e João Lobo, an­tigo pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal e ac­tual di­ri­gente local do PCP.

 

O País deles pode estar me­lhor, o nosso – o do povo – não está!

Paulo Rai­mundo lem­brou uma frase de Luís Mon­te­negro de Fe­ve­reiro de 2014, era o ac­tual pri­meiro-mi­nistro líder par­la­mentar do PSD: «A vida das pes­soas não está me­lhor, mas o país está muito me­lhor.» Ora, des­tacou o Se­cre­tário-Geral do Par­tido, «11 anos de­pois, a tese mantém-se».

Na saúde, na ha­bi­tação, nas con­di­ções de vida, nos sa­lá­rios e nas pen­sões, a pro­pa­ganda do Go­verno fala de um País me­lhor, mas o que a re­a­li­dade mostra é que a vida das pes­soas piora dia após dia. A questão, então, é como pode o País estar me­lhor se a vida das pes­soas está pior?

De­pende do País em causa. É o dos grandes grupos eco­nó­micos e dos seus 32 mi­lhões de euros de lu­cros por dia? O dos os ac­ci­o­nistas e dos mi­lhões que en­caixam? O do perdão à banca ou dos donos das PPP? Ora, afirmou Paulo Rai­mundo, «se é este o País do Go­verno e de todos os que su­portam a sua po­lí­tica, então de facto o País deles está muito, muito me­lhor». Sobra a vida do povo, cada vez pior.

 

 



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