Milhares de manifestantes exigem a demissão do governo na Moldávia

Na Mol­dávia, mi­lhares de ma­ni­fes­tantes jun­taram-se em Chi­sinau, a ca­pital, para pro­testar contra a pre­si­dente Maia Sandu e exigir a de­missão do go­verno.

O pro­testo, no pas­sado dia 22, tal como ou­tras ma­ni­fes­ta­ções se­me­lhantes que têm ocor­rido no país, foi con­vo­cado pelo Par­tido dos So­ci­a­listas, ape­lando à mo­bi­li­zação dos sim­pa­ti­zantes de todas as forças po­lí­ticas que se po­si­ci­onam na opo­sição ao Go­verno.

Car­tazes com di­zeres como «Fora o go­verno!», «Não à su­bida dos preços!» ou «Exi­gimos elei­ções ho­nestas!», in­di­cavam as prin­ci­pais rei­vin­di­ca­ções dos ma­ni­fes­tantes, con­fir­madas pelo líder do Par­tido dos So­ci­a­listas, Igor Dodon: «A opo­sição re­clama a de­missão da pre­si­dente e a re­a­li­zação de elei­ções ge­rais».

De acordo com aquele di­ri­gente, an­tigo chefe do Es­tado da Mol­dávia (2016-2020), a opo­sição não re­co­nhece a le­gi­ti­mi­dade dos ac­tuais go­ver­nantes e em­pre­gará «todos os meios le­gais para a de­missão da pre­si­dente e a con­vo­cação de elei­ções an­te­ci­padas». E acusa: «Du­rante o go­verno de Sandu vi­olou-se a Cons­ti­tuição, fal­si­fi­caram-se elei­ções e caiu sig­ni­fi­ca­ti­va­mente o nível de vida».

Estão pre­vistas elei­ções par­la­men­tares para a se­gunda me­tade de 2025. A ac­tual pre­si­dente foi re­e­leita a 3 de No­vembro do ano pas­sado para um se­gundo man­dato, numas elei­ções con­tes­tadas pela opo­sição.

 



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