Aproxima-se do fim a acção nacional Aumentar Salários e Pensões, para uma vida melhor, mas nem por isso tem diminuído o esforço que, por todo o País, o Partido tem movido para o seu sucesso.

Por todas as organizações regionais do PCP – de norte a sul e do litoral ao interior, sem esquecer as regiões autónomas –, os militantes comunistas têm desenvolvido inúmeras acções de contacto. As esferas da vida visadas por estas acções têm sido também as mais diversas, da fábrica à escola e dos serviços públicos até aos transportes. Os exemplos são diversos, mas a regra é simples: estar onde estão os trabalhadores, a juventude, os reformados e pensionistas. Em suma, estar onde está o povo.

Grande e envolvente dinâmica
São muitos os relatos que chegaram ao Avante!, nas últimas semanas, de várias experiências desenvolvidas no âmbito da acção nacional.

Na Cruz de Pau, no Seixal, por exemplo, é no mercado que se encontra terreno fértil para contactar a população. No mesmo concelho, na Amora, é a Loja do Cidadão um dos locais escolhidos, por se saber, também, que a defesa dos serviços públicos é um dos objectivos da campanha.

O mesmo em Sesimbra, onde, pelas ruas da cidade, encontra-se quem queira assinar o abaixo-assinado porque a sua pensão não chega para fazer face a todas as despesas.

No centro do País, em Coimbra, são os militantes da JCP que vão ao encontro dos trabalhadores da Ansell, em Vila Nova de Poiares, e da Efapel, na Lousã. Mais a norte, no Minho, escolheu-se a Feira de Famalicão, a Arcada em Braga ou a empresa de calçado Kyaia, em Guimarães.

Os locais de trabalho são, todavia, prioridade, o que se denota no distrito de Leiria. Que o digam os trabalhadores da GLN, da Crisal ou na AURSPI, na Marinha Grande. Igual para os trabalhadores da Atlantis, em Alcobaça, e a população contactada na Avenida Heróis de Angola, em Leiria.

De volta ao Minho, na Feira de Darque, a organização do PCP de Viana do Castelo chegou mesmo a montar uma banca para facilitar a recolha de assinaturas. Também a Feira Quinzenal de Oliveira de Frades foi palco para a intervenção dos camaradas da Organização Regional de Viseu.

No Porto, a acção nacional esteve na APICO, na Maia e na Estação de Campanhã. E na capital, as ruas de Alcântara e da Ajuda, os trabalhadores da Silopor e da Câmara Municipal também foram contactados pelo Partido.