JCP apela ao reforço do caudal de luta da juventude

A JCP di­vulgou, no dia 28, um co­mu­ni­cado ape­lando à mo­bi­li­zação da ju­ven­tude em de­fesa de uma vida me­lhor e va­lo­ri­zando a se­mana de dia 21 a 28, «mar­cada por in­tensas jor­nadas de luta da ju­ven­tude».

Assim foi o En­contro Na­ci­onal de Ju­ven­tude, de 21 a 23, em Vila Franca de Xira, onde cen­tenas de jo­vens apro­varam, re­feriu a or­ga­ni­zação, «con­clu­sões que re­velam a cen­sura [...] à po­lí­tica de di­reita».

Esta po­sição, lem­brou, ficou igual­mente ex­pressa nas de­zenas de ac­ções no En­sino Se­cun­dário, de 24 a 28, contra os exames na­ci­o­nais e por mais in­ves­ti­mento, e na ma­ni­fes­tação na­ci­onal no En­sino Su­pe­rior, dia 24, em Lisboa, com mi­lhares de es­tu­dantes de todo o País a sair à rua contra a pers­pec­tiva de au­mento das pro­pinas e ou­tras rei­vin­di­ca­ções ime­di­atas.

A este caudal, lem­brou, acresce a ma­ni­fes­tação na­ci­onal de jo­vens tra­ba­lha­dores de dia 28, na ca­pital, contra a pre­ca­ri­e­dade e por mais sa­lá­rios.

«Os jo­vens que hoje es­tudam ou tra­ba­lham nas­ceram e vivem num mundo de in­jus­tiças. In­jus­tiça na es­cola, porque são os mais po­bres que so­frem com o mé­todo de ava­li­ação; porque aqueles cujos pais têm dois tra­ba­lhos não con­se­guem, ainda assim, pagar as pro­pinas e o alo­ja­mento; porque os sa­lá­rios não chegam para pagar as contas da casa, a renda, a co­mida», frisou.

A res­posta a estes pro­blemas, vincou a JCP, não passa nem por PSD, CDS, CH ou IL, nem pelo PS, ne­ces­si­tando da in­ten­si­fi­cação da luta da ju­ven­tude «para a cons­trução de uma po­lí­tica al­ter­na­tiva».

«A di­mensão das ac­ções que se de­sen­vol­veram con­firma uma cres­cente ele­vação da cons­ci­ência e com­ba­ti­vi­dade da ju­ven­tude por­tu­guesa, que é pre­ciso que se ex­presse nos pró­ximos actos elei­to­rais, der­ro­tando a po­lí­tica de di­reita e todos os pro­jectos re­tró­grados e de ex­trema-di­reita, que têm sido pro­mo­vidos», des­tacou.

 



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