Revolução Cidadã denuncia fraude eleitoral no Equador
A segunda volta das eleições presidenciais no Equador teve lugar no dia 13 de Abril, no meio de denúncias de fraude eleitoral apresentadas pela Revolução Cidadã (RC), movimento político da candidata Luisa González, apoiada por várias forças populares e de esquerda, entre as quais o Partido Comunista do Equador.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Noboa, líder da Acção Democrática Nacional (ADN), que apoia o actual governo de direita equatoriano, terá ficado à frente na votação de domingo, 13, com mais de 10 pontos percentuais de vantagem.
No entanto, a candidata apoiada pela Revolução Cidadã não reconheceu os resultados divulgados pela CNE e acusou a existência de fraude para beneficiar Noboa. «Vamos pedir a abertura das urnas para a recontagem dos votos», anunciou González. Entre outras irregularidades cometidas, apontou o facto do actual presidente Noboa ter declarado sem fundamento o estado de excepção em sete províncias – cuja população vota maioritariamente na Revolução Cidadã –, pela mudança de local de assembleias de voto ou a utilização de meios governamentais na campanha.
A Revolução Cidadã denunciou ainda a publicação de actas eleitorais sem assinaturas que sustentem os resultados, o que constitui uma irregularidade.