«961 mi­lhões de euros: lu­cros da Galp/​Pe­trogal em 2024. E que tem isto a ver con­tigo e o teu sa­lário e vín­culo?» Esta é a questão co­lo­cada pelo PCP, em co­mu­ni­cado dis­tri­buído aos tra­ba­lha­dores da em­presa. A res­posta, ga­rante, é: «Tudo!» Porquê? Porque são os tra­ba­lha­dores que pro­duzem toda a ri­queza, pelo que «é pre­ciso dis­tribuí-la com jus­tiça». So­bre­tudo numa em­presa com tão avul­tados lu­cros na qual os sa­lá­rios au­men­taram apenas três por cento. Sobre os pré­mios dis­tri­buídos aos tra­ba­lha­dores, os co­mu­nistas de­nun­ciam a «ava­li­ação de de­sem­penho dis­cri­ci­o­nária» que lhes está na base e lembra que os pré­mios são «vo­lá­teis e sub­jec­tivos». É o sa­lário que «ga­rante a sub­sis­tência dos tra­ba­lha­dores», acres­centa o PCP, ques­ti­o­nando: «por que não au­menta de forma digna a Pe­trogal os seus tra­ba­lha­dores?»