Na mais re­cente edição do Linha da Frente, bo­letim do sector da lim­peza in­dus­trial da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Lisboa, o PCP de­nuncia o «novo as­salto aos tra­ba­lha­dores» da lim­peza da CP, que vol­taram a ter sa­lá­rios em atraso re­la­tivos ao mês de Ja­neiro: a se­gunda me­tade do ven­ci­mento, de­nuncia o Par­tido, só foi paga no dia 21, dias antes de uma greve que «se es­pe­rava de grande adesão» e que acabou por ser sus­pensa em vir­tude da re­gu­la­ri­zação da si­tu­ação. Logo na al­tura, o PCP alertou para a ur­gência de «avançar com algum tipo de luta, até estar tudo re­sol­vido e está-se a provar que tí­nhamos razão», lê-se no bo­letim. Apesar de terem pago os sa­lá­rios em atraso, a em­presa High­point não pagou ainda a todos os fe­ri­ados e horas ex­tra­or­di­ná­rias de De­zembro, bem como parte do sub­sídio de Natal. O ataque pros­se­guiu em Março, com vá­rias vi­o­la­ções aos di­reitos la­bo­rais e ca­rên­cias vá­rias. O PCP apela aos tra­ba­lha­dores a que apre­sentem ca­dernos rei­vin­di­ca­tivos e elejam de­le­gados sin­di­cais para for­ta­le­cerem a luta. À CP re­clama a con­tra­tação di­recta dos tra­ba­lha­dores que as­se­guram a lim­peza.