Coragem e gente séria para avançar em Leiria

No passado sábado, 3, centenas deslocaram-se ao Clube Desportivo Moitense, na Marinha-Grande, num grande jantar e iniciativa da CDU que contou com a presença de Paulo Raimundo e João Delgado, candidato por Leiria.

Participantes reforçaram exigência de um Serviço Público de Cultura


A freguesia da Moita foi a escolhida para receber os muitos apoiantes da CDU que deram força ao início da campanha na região de Leiria. Numa sala envolta por paredes cobertas de pendões e faixas da «coragem que enfrenta a direita», não faltou força para fazer frente às políticas que têm levado à degradação das condições de vida no distrito.

Antes do momento político introduzido por Teresa Monteiro, houve espaço para um momento cultural proporcionado por João Frazão.

Mudar de rumo

De seguida, num palco com vários dirigentes do PCP e do PEV, assim como vários candidatos aos organismos autárquicos da Marinha Grande, tomou a palavra João Delgado, primeiro candidato pelo círculo eleitoral de Leiria.

«A nossa história confunde-se com a história da luta dos trabalhadores aqui na Marinha Grande.» Desde as «heróicas lutas dos vidreiros» à recente greve na «Sumol+Compal», nunca «faltámos à chamada», afirmou o candidato da CDU que, parafraseando Álvaro Cunhal, não deixou esquecer que a «Marinha Grande é um nome escrito a ouro na história no movimento operário português.»

Nesta terra de operários onde, mesmo sem qualquer eleito pela CDU no Parlamento, «os problemas do distrito nunca deixaram de estar representados» pelos deputados da CDU, há muito confiança numa campanha que irá «construir um grande resultado».

Combater as privatizações

O Secretário-Geral do PCP lembrou o que faz a fibra dos activistas da CDU, destacando a firmeza daqueles que não devem ser confundidos com as forças que «passam a vida a fazer cenários e contas».

Lembrando a falha energética da passada semana, afirmou que «foi preciso um apagão para que muitos se iluminassem face à situação que o País atravessa».

No plano energético, ficaram claras as consequências das privatizações. As privatizações sempre foram processos de «saque organizado e roubo coberto pela legalidade formal» que «sugam recursos» e enviam para o estrangeiro.

Com a lógica de privatizações a política é cada vez menos determinada pelo povo, deixando aspectos determinantes da soberania alienados dos seus interesses e à mercê do mercado. Desde a habitação onde bem se vê o «mercado a funcionar» às telecomunicações que «mais uma vez falharam, quando era preciso», situação que o distrito, tragicamente, já tinha vivido com os incêndios.

A corrupção e as privatizações andam de mãos dadas enquanto consequências da promiscuidade e submissão do poder político ao económico. Assim foi com a TAP, os CTT, o BES ou a ANA. O que é preciso é coragem e gente séria para combater este «mercado das privatizações, da livre circulação de capitais e da dependência externa do país».

 



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