CDU - a força com a coragem para fazer Portugal avançar
Os votos na CDU contam sempre para a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País
Entre sondagens, exercícios de desinformação e manipulação, silenciamentos, operações de propaganda para desviar as atenções dos problemas concretos, intensos esforços para potenciar a bipolarização (como se a eleição fosse para a escolha do primeiro-ministro e a disputa fosse entre AD e PS), de tudo isto foi (e está a ser) feita a cobertura mediática da campanha eleitoral.
O grande capital usa os seus meios, nomeadamente os principais órgãos de comunicação social, hoje concentrados nas suas mãos, para formatar as consciências e condicionar o sentido de voto, para que, sob uma aparente liberdade de escolha, as eleições não ponham em causa os seus interesses e, seja qual for a força mais votada, a política de direita possa prosseguir ou mesmo aprofundar-se.
É perante este «jogo», viciado à partida, que a CDU, contando com os seus próprios meios, se tem empenhado numa campanha de massas, de esclarecimento, contacto directo, mobilização confiante para o voto que faz a diferença: porque é o voto que assegura a defesa dos interesses de quem trabalha ou trabalhou uma vida inteira; o voto que assegura a criação de condições para a resolução dos problemas nacionais; o voto da força política que enfrenta a direita e a extrema-direita, sem tibiezas, coerente e corajosamente. Que não promete uma coisa e depois faz outra.
De facto, estas eleições são para eleger 230 deputados para a Assembleia da República e não para para eleger um primeiro-ministro. Sejam quais forem as circunstâncias, os votos na CDU contam sempre para a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País. Mas nunca contarão para facilitar a acumulação e concentração da riqueza nos grupos económicos que, hoje, dominam a nossa economia e que, ao sobrepor os seus interesses privados à resolução dos problemas nacionais e ao nosso desenvolvimento soberano, são uma das principais razões para os problemas que o País enfrenta e que o impedem de avançar.
Contarão sempre para defender e reforçar os serviços públicos e, entre estes, para salvar e reforçar o SNS. Mas não contarão seguramente para os desvalorizar, deixar degradar, privatizar ou desmantelar, como tem vindo a acontecer, pela acção de sucessivos governos do PSD, CDS e PS. Contarão sempre para afirmar a nossa soberania, defender o nosso direito a produzir. Mas não contarão nunca para destruir o aparelho produtivo nacional, continuar a privatizar os nossos sectores estratégicos, fomentar e deixar alastrar a corrupção.
Contarão sempre para a defesa do regime democrático e para exigir que se cumpra a Constituição da República Portuguesa. Mas não contarão nunca para descaracterizar o regime democrático, branquear o fascismo e abrir caminho a concepções retrógradas ou reaccionárias.
Com a CDU, não há tréguas no combate à política de direita, causa estrutural de todos os problemas que enfrentamos.
Com a CDU não faltará a coragem para enfrentar a direita, a extrema-direita e as forças fascizantes. E não só em palavras, mas também nos actos, na luta constante pela resolução dos problemas de que essas forças se servem para desenvolver a sua ofensiva antidemocrática (com a sua vertente anticomunista). Na luta por uma política alternativa, patriótica e de esquerda, centrada na valorização do trabalho e dos trabalhadores, que resolva os problemas e promova o desenvolvimento.
Uma política que assuma os valores de Abril como guia para a acção por um Portugal soberano, de progresso social e de paz, um Portugal com futuro.
É preciso esclarecer até ao último dia e mobilizar o voto dos trabalhadores e do povo, dos democratas e patriotas que lutam por um Portugal com futuro; o voto dos jovens que lutam pelo seu direito a ser felizes; o voto das mulheres, pelos seus direitos, nomeadamente à igualdade, na lei e na vida; o voto dos micro, pequenos e médios empresários; o voto das pessoas com deficiência; o voto dos intelectuais e quadros técnicos, dos profissionais da cultura.