Eraserhead – No Céu Tudo É Perfeito

Marta Pinho Alves
David Lynch parece nunca se ter preocupado com a verosimilhança ou fácil interpretação dos seus filmes. Pelo contrário, manifestou sempre uma leve irritação quando os seus entrevistadores lhe pediam que explicasse excertos ou lhe propunham descodificações, observando que competia a cada um dos espectadores ler como lhe aprouvesse. Não significa isto que os seus filmes não convocassem um pensamento sobre o mundo e sobre algumas das suas obsessões associadas a um determinado tempo. Lynch era sem dúvida um esteta, mas com preocupações sociais e políticas que abordou...

O artigo completo está disponível na edição impressa ou por assinatura on-line



Já é assinante ou comprou o Avante! esta semana?
Inicie sessão




Mais artigos de: Argumentos

CDU - a força com a coragem para fazer Portugal avançar

Entre sondagens, exercícios de desinformação e manipulação, silenciamentos, operações de propaganda para desviar as atenções dos problemas concretos, intensos esforços para potenciar a bipolarização (como se a eleição fosse para a escolha do primeiro-ministro e a disputa fosse entre AD e PS),...