No passado dia 8, aCGTP-IN apresentou e enviou aos diferentes partidos o documento «Prioridades dos trabalhadores para uma vida melhor», onde se aponta um conjunto de medidas e exigências para fazer face às dificuldades do actual contexto social, económico e político.

Em nota, a Intersindical considera que é necessária uma política que «distribua melhor a riqueza criada» e que esteja «comprometida com os valores e conquistas de Abril». Realça ainda a importância de um «modelo de desenvolvimento soberano, que incremente e diversifique a produção nacional e recupere os sectores e empresas estratégicas para o controlo público.»

No documento, estruturado em torno de quatro pilares fundamentais – a «valorização do trabalho e dos trabalhadores», a «legislação laboral e tempo de trabalho», os «serviços públicos e funções sociais do Estado» e «uma política fiscal justa» -, são apresentados um conjunto de dados relativos aos custos associados à adopção das medidas reivindicadas e também de acompanhamento do desenvolvimento negativo da taxa de cobertura da contratação colectiva e da precariedade laboral que «atinge perto de um milhão e trezentos mil trabalhadores em Portugal».