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Portugal, a América Latina e o saudosismo imperial da direita espanhola

Sob o desgoverno de José Maria Aznar, a Espanha galopou muito para a direita. A imagem que projecta é a do estado mais reaccionário da Europa. Como aliada dos EUA, desempenhou um papel indecoroso nos meses que precederam a agressão ao Iraque. Aznar gostaria de ter cumprido na guerra tarefas importantes como o seu amigo Blair. Mas as forças armadas espanholas não dispõem, ai dele, dos meios, da capacidade e da tecnologia das britânicas

Os perigosos rumos do populismo

Quando da discussão e votação das Grandes Opções do Conceito Estratégico de Defesa Nacional alertámos, entre outros aspectos, para a perigosa mistura conceptual entre defesa nacional e segurança interna e a abertura daí resultante para o uso das FFAA em missões no plano interno. Agora, surge um novo desenvolvimento com a intenção de fundir os serviços de informações, estando subjacente a este projecto não uma putativa poupança de dinheiros públicos, mas sim a implementação de um outro paradigma nesta matéria, a saber: o paradigma da «segurança nacional».

Portugal, a América Latina e o saudosismo imperial da direita espanhola

Sob o desgoverno de José Maria Aznar, a Espanha galopou muito para a direita. A imagem que projecta é a do estado mais reaccionário da Europa. Como aliada dos EUA, desempenhou um papel indecoroso nos meses que precederam a agressão ao Iraque. Aznar gostaria de ter cumprido na guerra tarefas importantes como o seu amigo Blair. Mas as forças armadas espanholas não dispõem, ai dele, dos meios, da capacidade e da tecnologia das britânicas

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