• «Verão quente» de 1975

Das provocações à lei da bomba

Hugo Janeiro
O período do «Verão quente» de 1975 foi o mais conturbado da breve mas fascinante história da Revolução de Abril. Derrotadas três tentativas golpistas cujo fim era impedir a concretização do Programa do MFA, travar a aplicação concreta das conquistas revolucionárias e aplicar um novo regime ditatorial de cariz fascizante, a reacção põe em marcha uma espécie de «solução final».

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Comemorar Abril

A Comissão Política do PCP apela à participação nas comemorações do 25 de Abril, pois «ontem como hoje é pela luta e intervenção que se afirmará a vontade e determinação dos trabalhadores e do povo em defender e afirmar as conquistas e direitos da Revolução de Abril».

A contra-revolução afia os dentes

Após 48 anos a viverem sob o pesado jugo da ditadura, milhares de pessoas invadem as ruas, cercam os fascistas nos seus próprios quartéis e gritam a plenos pulmões a tão ansiada liberdade. Forjado pelo combate contra a repressão e organizado pelo Partido de vanguarda, o povo tomou Abril em mãos e construiu a Revolução. Contrários às aspirações populares, saudosos do regime que escondeu o pão e amordaçou Portugal, os agentes da contra-revolução querem matar à nascença o sonho da sociedade nova que os trabalhadores explorados e os militares progressistas teimavam em semear na cidade e no campo, no norte e no sul de um País reconquistado.

Comemorações em todo o País

Os 30 anos do 25 de Abril vão ser comemorados em todo o País. Em Lisboa, a manifestação está marcada para as 15h30 no Marquês do Pombal e segue para o Rossio. No Porto, o desfile inicia-se às 15h na Rua do Heroísmo e termina na Praça da Liberdade.