Por outro Governo e outra política

O tempo de todas as lutas

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Severamente atingidos pelos efeitos da crise e das medidas que procuram garantir os ganhos milionários de uma ínfima minoria, os trabalhadores e demais portugueses de outros estratos e classes levam as expressões de protesto e descontentamento cada dia mais longe. Este é o tempo de não aliviar a resistência à ofensiva do capital e do seu Governo.


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Há forças para pôr fim ao desastre

O PCP está disponível para debater e aprofundar – com as forças, sectores e personalidades democráticas – as suas propostas centrais para uma política alternativa patriótica e de esquerda, com vista à convergência numa alternativa à política de direita. O anúncio foi feito por Vasco Cardoso, da Comissão Política, em conferência de imprensa realizada na segunda-feira, 4, e consta do documento que a seguir se transcreve na íntegra.

Resultados visíveis

Ao fazer um primeiro balanço da «acção geral de protesto, proposta e luta», uma série de acções iniciadas em Fevereiro, a Intersindical Nacional realça que «a luta está a dar resultados».

Eppur si muove

Em escadas insalubres há corações que vacilame em quartos escondidos anoitece a escassez.Quantos tremem pelas ruas desse frio de alma e corpo? Nos ecrãs, os sicários propalando a sua moral.Mas a cupidez que os compra não se vê, nunca se vê. Fecham...

Tomar nas nossas mãos<br>os destinos das nossas vidas

Não é de hoje que a adesão ao PCP é a decisão mais coerente para todos quantos estão inquietos com a situação do País e querem contribuir para a alterar, para quem não se conforma com as injustiças, as desigualdades e a exploração e sonha com uma sociedade justa e desenvolvida. Mas com o País a atravessar um dos mais negros períodos da sua história recente, tal opção ganha carácter de urgência.

Ontem à noite (já depois do fecho da nossa edição) teve lugar em Lisboa um encontro com jovens no âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal e do 92.º aniversário do Partido. Com essa iniciativa, subordinada ao lema «Nas tuas mãos o destino da tua vida. Toma Partido», pretendeu-se valorizar o significado profundo do acto de aderir ao Partido Comunista Português, da decisão consciente de se juntar ao colectivo que luta diariamente pela construção de uma sociedade nova, liberta de todas as formas de exploração e opressão – o socialismo e o comunismo.