Retratos de trabalho - 2
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Mais de oito mil postos de trabalho estão em risco em quatro multinacionais do sector eléctrico e electrónico que ameaçam com a deslocalização. Os sindicatos estão preocupados e exigem que o Governo enfrente as empresas. Pela sua parte, a luta é garantida.
A mulher trabalhadora é cada vez mais o principal alvo do crescente desemprego, dos baixos salários e da precariedade. Numa situação muito difícil para todos os trabalhadores, provocada pela política seguida pelos sucessivos governos, de subserviência para com o patronato, são as mulheres que mais sofrem. Uma análise aos dados estatísticos oficiais confirma mesmo que o fosso está a crescer.
«… O simples facto da nacionalização do petróleo também não nos fez independentes. Mantém-se a nossa dependência e, provavelmente, ainda com maiores riscos do que ontem. Faço esta observação porque acho meu dever como chefe do Estado chamar a atenção de todos os venezuelanos para que entendamos como são complexas e ao mesmo tempo urgentes as tarefas de completar a nacionalização do petróleo, para que seja realmente um instrumento de libertação e não continue a ser um sinal de dependência. Se é certo que estão nas nossas mãos as empresas do petróleo e a sua gestão depende das nossas decisões, não mudou nada, absolutamente nada, o marketing, a comercialização dos hidrocarbonetos. Dependemos das transnacionais.»