As concentrações pela paz de 25 de Outubro em Lisboa, Porto e alguns outros pontos do País devem ser valorizadas. Pelo amplo leque unitário das organizações que as promoveram. Pelos activistas que empenharam.
O PCP está nas ruas do País a alertar os portugueses contra a política do Governo, que os prejudica gravemente. Desde o passado dia 24, e até ao próximo dia 9 de Novembro, os comunistas estarão a denunciar os aspectos mais gravosos desta política, que ataca os direitos dos trabalhadores, aumenta o desemprego, diminui salários, destrói os serviços públicos e põe gravemente em causa os direitos à educação e saúde. Com o orçamento para 2004, o Governo pretende prosseguir pelo mesmo caminho. A menos que seja travado. Pela luta.
As experiências de Vialonga e Alverca provam a justeza da campanha de contactos com os militantes do Partido. Nessas freguesias, aumentou-se a militância e a quotização.
Repudiar a política do Governo, defender a contratação colectiva, os salários e os direitos dos trabalhadores, são os motivos do dia nacional de luta. Amável Alves, da Executiva da CGTP, falou ao Avante! sobre a sua importância.
A proposta de Orçamento de Estado para 2004 apresentada pelo Governo «agrava desigualdades e injustiças» e põe «em causa o Estado social», considera a Comissão Executiva da CGTP-IN.
Está marcada para a próxima quarta-feira, dia 5 de Novembro, uma manifestação nacional do ensino superior. Entretanto, os protestos dos estudantes não param.
A grande adesão à greve no superior mostrou a disponibilidade dos estudantes para a luta e faz prever uma participada manifestação na quarta-feira, defende Vasco Cardoso.
O agravamento das desigualdades e da exclusão social são uma consequência directa de anos a fio de políticas de direita. Esta uma das ideias centrais deixadas pela bancada comunista na interpelação ao Governo centrada nas «políticas públicas para responder à pobreza».
A concretização dos direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes e jovens está ainda longe de ser uma realidade no nosso País. A prová-lo está a elevada taxa de nascimentos entre mães adolescentes.
Centenas de pessoas manifestaram-se, sábado, no Largo do Camões, em Lisboa, contra a ocupação e o envio de militares da GNR para o Iraque. Os protestos estenderam-se ao Pacote Laboral e às propinas do Ensino Superior.
Mais de 250 pessoas manifestaram-se, sexta-feira, em Paio Pires para exigir do Governo e da administração da Siderurgia Nacional a resolução da situação provocada por uma fossa a céu aberto.
O governo de extrema-direita do presidente Alvaro Uribe, na Colômbia, sofreu uma dupla derrota: o fracasso do referendo e a vitória da oposição em Bogotá.
Dezenas de milhar de pessoas desfilaram nos EUA, no sábado, exigindo o fim da ocupação do Iraque. «Tragam as tropas para casa, já!» foi a palavra de ordem.
Nas vésperas da apresentação de um projecto de resolução à Assembleia Geral das Nações Unidas, no próximo dia 4 de Novembro, que repudia o bloqueio americano a Cuba, importa focar alguns dos aspectos mais gravosos da política externa americana e destacar a dignidade com que os cubanos enfrentam quotidianamente as provocações e ameaças yankees.
O processo de paz na Irlanda do Norte, desencadeado pelos chamados Acordos da Sexta Feira de Páscoa de 1998, tem estado suspenso desde que, há quase um ano, uma inacreditável manobra dos partidos reaccionários pretendeu escandalizar o mundo ao «descobrir» uma rede de espionagem do serviço do IRA (Exército Republicano Irlandês) em pleno parlamento. Logo o Executivo se demitiu e o seu chefe, David Trimble (Partido dos Unionistas do Ulster) jurou que não voltaria a governar sem que o IRA fosse banido e os seus depósitos de armas destruídos.