Tensão no Uruguai
A central única dos trabalhadores do Uruguai, PIT/CNT, acusou a semana passada o novo comandante chefe do Exército, general Santiago Pomoli, de ameaçar «com novos confrontos» caso prossigam as exigências populares de «verdade e justiça» relativas aos crimes da ditadura.
Na sua tomada de posse, Pomoli disse estar convencido de que os uruguaios «devem deixar de buscar culpados e vítimas», acrescentando que as torturas, violações e assassinatos de prisioneiros políticos ocorreram em circunstâncias especiais.
Para a PIT/CNT, estas declarações são «uma apologia do terrorismo de Estado», facto tanto mais grave quanto «contam com o apoio e o silêncio do actual ministro da Defesa, Yamandú Fau».
O Uruguai terá eleições presidenciais em 2005, e as sondagens apontam como favorito o candidato Tabaré Vázquez, apoiado pela Frente Ampla, que reúne as principais forças de esquerda. Falando no 33º aniversário da Frente Ampla, no passado dia 5, Vázquez garantiu que o país não aceitará «uma democracia tutelada», numa clara mensagem aos círculos militares.
Na sua tomada de posse, Pomoli disse estar convencido de que os uruguaios «devem deixar de buscar culpados e vítimas», acrescentando que as torturas, violações e assassinatos de prisioneiros políticos ocorreram em circunstâncias especiais.
Para a PIT/CNT, estas declarações são «uma apologia do terrorismo de Estado», facto tanto mais grave quanto «contam com o apoio e o silêncio do actual ministro da Defesa, Yamandú Fau».
O Uruguai terá eleições presidenciais em 2005, e as sondagens apontam como favorito o candidato Tabaré Vázquez, apoiado pela Frente Ampla, que reúne as principais forças de esquerda. Falando no 33º aniversário da Frente Ampla, no passado dia 5, Vázquez garantiu que o país não aceitará «uma democracia tutelada», numa clara mensagem aos círculos militares.