Revolta na Austrália
Os agricultores australianos estão em luta contra o acordo assinado pelo governo de Camberra com os EUA que, a troco da abertura do mercado norte-americano a alguns produtos australianos, permite total liberdade de acesso dos produtos agrícolas dos EUA ao mercado australiano.
O acordo, considerado pelo primeiro-ministro australiano, John Howard, como «benéfico a longo prazo» para a economia do país, é repudiado pelos agricultores que consideram estar a ser «sacrificados» como «carneiros» neste negócio.
«Sentimos que fomos escolhidos para ser sacrificados como carneiros para permitir que a restante indústria melhore os seus resultados», afirmou Jim Pedersen, presidente do Conselho Australiano dos Produtores de Cana de Açúcar. Idêntica posição tem a Federação Nacional de Agricultores (NFF), que acusa os governos da Austrália e dos EUA de «hipocrisia».
«Os EUA são exportadores agrícolas e exigem acesso aos mercados estrangeiros, mas continuam a esconder-se atrás do véu proteccionista do seu próprio mercado», acusa o presidente do NFF, Peter Corish.
O acordo, considerado pelo primeiro-ministro australiano, John Howard, como «benéfico a longo prazo» para a economia do país, é repudiado pelos agricultores que consideram estar a ser «sacrificados» como «carneiros» neste negócio.
«Sentimos que fomos escolhidos para ser sacrificados como carneiros para permitir que a restante indústria melhore os seus resultados», afirmou Jim Pedersen, presidente do Conselho Australiano dos Produtores de Cana de Açúcar. Idêntica posição tem a Federação Nacional de Agricultores (NFF), que acusa os governos da Austrália e dos EUA de «hipocrisia».
«Os EUA são exportadores agrícolas e exigem acesso aos mercados estrangeiros, mas continuam a esconder-se atrás do véu proteccionista do seu próprio mercado», acusa o presidente do NFF, Peter Corish.