A pouco mais de um mês das comemorações do 30.º aniversário da Revolução de Abril, assistimos nos planos político e ideológico, a uma ofensiva sem precedentes por parte das forças de direita, no sentido da despolitização das comemorações, procurando fazer delas, apenas uma manifestação popular de auto-estima nacional, privando desta forma as novas gerações, sobretudo de trabalhadores, de associarem esta data às importantes conquistas e direitos que os trabalhadores portugueses conquistaram e mantêm no essencial, com o processo revolucionário.
Qual o papel das juventudes partidárias no movimento estudantil? Como se faz a mobilização dos estudantes? Como está a decorrer a aplicação do Processo de Bolonha? A um mês da 11.ª Conferência Nacional do Ensino Superior da JCP – que se realiza em Lisboa, a 3 de Abril –, Belmiro Magalhães, membro da Direcção Central do Ensino Superior, responde a estas e outras questões.
Por todo o País, os comunistas comemoram os 83 anos do PCP reafirmando as suas características revolucionárias e assumindo o compromisso de prosseguir a luta pelos seus ideais, valores e causas. Derrotar a direita e a sua política é, a curto prazo, o principal objectivo.
Em Lisboa, várias organizações do Partido realizam as suas assembleias de organização. Em todas elas está presente a necessidade de intensificar a luta contra o Governo de direita.
As organizações do PCP não baixam os braços e estão atentas aos problemas dos trabalhadores e populações das suas regiões tecem críticas, reafirmam propostas, apontam caminhos.
O Governo PSD-PP não prejudica só os portugueses que estão em Portugal. A enorme comunidade emigrante espalhada pelo mundo sofre com a política seguida e luta pela mudança.
Na jornada de luta nacional, convocada no recente congresso da CGTP-IN, milhares de trabalhadores exigem hoje melhores salários, emprego e direitos sociais, postos em causa pela política de direita.
Trezentos trabalhadores da Bombardier (ex-Sorefame) foram a Lisboa exigir do Governo o desbloqueamento de verbas e encomendas que garantam a continuidade da empresa.
Acções de recrutamentos, o enquadramento de novos militantes e a criação de colectivos concelhios são medidas prioritárias decididas no Encontro Regional de Braga da JCP.
O Parlamento deverá aprovar hoje, na generalidade, com os votos da maioria PSD-CDS/PP, o diploma que regulamenta o chamado Código do Trabalho. Cumprida fica assim uma nova etapa do processo animado pelo grande capital que visa golpear os direitos que protegem os trabalhadores.
Não houve mexidas na legislação sobre o aborto. Nada, porém, ao contrário do que possa parecer, ficou como antes. São vários e profundos os avanços registados.
Colóquios, debates, encontros, plenários, convívios, visitas a empresas e acções de rua decorrem, por todo o País, para celebrar o Dia Internacional da Mulher, que se comemora desde 1911 para promover a igualdade de direitos entre os sexos, a justiça e o desenvolvimento.
A Junta de Freguesia de Alcântara aprovou, por unanimidade, uma moção a exigir a suspensão imediata da transferência da Feira Popular para o Parque Florestal de Monsanto.
O Partido Comunista da Grécia (KKE) aumentou a sua votação em número de votos e percentagem, reforçando a sua representação parlamentar em mais um deputado.
Um misterioso grupo, autodenominado AZF, ameaça fazer explodir vários engenhos que terá colocado caminhos-de-ferro franceses, caso não lhe sejam entregues quatro milhões de dólares e 1 milhão de euros.
As mulheres com as mesmas capacidades profissionais dos homens ganham em média 20 por cento menos, revela a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Liga Árabe condena a «operação militar selvagem» de Israel em Gaza, no domingo, que segundo fontes palestinianas provocou 15 mortos, incluindo crianças.
«Se a América se mostrar fraca ou com dúvidas durante esta década, o mundo
caminhará para uma tragédia. Isso não acontecerá enquanto eu estiver no poder». A
Na base do conflito entre governo e oposição na Venezuela, estão as mudanças impressas por Hugo Chavez e pelo processo revolucionário bolivariano em curso naquele Estado latino-americano.
Aproveitando a presença em Portugal, a semana passada, de uma delegação de representantes de associações e partidos políticos venezuelanos, o Avante! convidou o deputado Luís Tascón, eleito pelo «Movimento Revolucionário Bolivariano V República», para uma conversa sobre a situação política e social no país.
Durante a campanha eleitoral de 1999, ficou claro que a burguesia venezuelana e os seus aliados não aceitariam de bom grado uma vitória de Hugo Chávez, que em 1992 tinha tentado, sem sucesso, uma rebelião militar