Hora de luta
Enquanto abre ao capital privado as portas da OGMA, o ministro da Defesa deixa sem actualização salarial os trabalhadores civis dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas.
No final do plenário que teve lugar anteontem, uma delegação de representantes dos trabalhadores dos EFFAs deslocou-se ao Ministério da Defesa, para ali entregarem uma resolução, aprovada por unanimidade, avisando que poderão ser desencadeadas acções de luta, incluindo uma greve no sector.
No documento divulgados pelo sindicato do sector, o STEFFAs/CGTP-IN, os representantes dos trabalhadores referem que ainda não foi feito o pagamento da actualização salarial devida desde Janeiro e já aplicada na generalidade da Função Pública. Protestam ainda contra o facto de Paulo Portas não ter encontrado «sequer um minuto» para reunir com as organizações dos trabalhadores, num momento em que ocorrem «malefícios» todos os dias (redução do emprego, desmantelamento de sectores, recurso a empresas privadas, anúncios de privatização, retirada de direitos, desvalorização de carreiras e salários).
Na resolução reclama-se o pagamento imediato da actualização salarial em dívida. É reafirmado o apoio às reivindicações apresentadas pelo sindicato (pagamento imediato dos 2 por cento impostos pelo Governo e mais 50 euros mensais para todos os trabalhadores no segundo semestre de 2004). Exige-se ainda que os estabelecimentos fabris das Forças Armadas e a OGMA sejam mantidos como parte integrante do sector público, mantendo os postos de trabalho e os direitos.
O trabalho «exemplar e reconhecido», que é realizado no Arsenal do Alfeite, na OGMA, nas OGME e OGFE, na Manutenção Militar e no Laboratório Militar, deve-se à «qualidade e inteligência da mão-de-obra», enquanto os trabalhadores «têm demonstrado um inegável patriotismo», lutando para que os estabelecimentos e empresas continuem «no sector público, ao serviço das Forças Armadas e do País» - salienta-se ainda na resolução, da qual foi dado conhecimento também ao Presidente da República, ao Parlamento e aos responsáveis militares.
OGMA
Em plenários realizados dia 2, os trabalhadores da OGMA rejeitaram a resolução do Conselho de Ministros de 27 de Maio, a qual, conjugada com o DL 99/2004, elimina os entraves legais à entrada de capital privado na empresa. Esta situação «poderá ser o princípio do fim de mais uma grande empresa estratégica, com todos os prejuízos que isso implica para os trabalhadores e para o País», afirma-se na resolução aprovada por unanimidade em Alverca.
Os trabalhadores reclamaram a intervenção do PR para impedir a privatização e desmantelamento da OGMA. Dirigindo outras reclamações para o Governo e a administração, manifestaram disponibilidade para lutar contra a opção tomada para a empresa e pela defesa dos direitos de quem ali trabalha.
«Este é mais um claro exemplo de que este Governo não está ao serviço dos trabalhadores e da economia nacional, mas dos interesses dos grandes grupos económicos», comenta a célula do PCP, no número de Maio do seu boletim, distribuído na semana passada.
No documento divulgados pelo sindicato do sector, o STEFFAs/CGTP-IN, os representantes dos trabalhadores referem que ainda não foi feito o pagamento da actualização salarial devida desde Janeiro e já aplicada na generalidade da Função Pública. Protestam ainda contra o facto de Paulo Portas não ter encontrado «sequer um minuto» para reunir com as organizações dos trabalhadores, num momento em que ocorrem «malefícios» todos os dias (redução do emprego, desmantelamento de sectores, recurso a empresas privadas, anúncios de privatização, retirada de direitos, desvalorização de carreiras e salários).
Na resolução reclama-se o pagamento imediato da actualização salarial em dívida. É reafirmado o apoio às reivindicações apresentadas pelo sindicato (pagamento imediato dos 2 por cento impostos pelo Governo e mais 50 euros mensais para todos os trabalhadores no segundo semestre de 2004). Exige-se ainda que os estabelecimentos fabris das Forças Armadas e a OGMA sejam mantidos como parte integrante do sector público, mantendo os postos de trabalho e os direitos.
O trabalho «exemplar e reconhecido», que é realizado no Arsenal do Alfeite, na OGMA, nas OGME e OGFE, na Manutenção Militar e no Laboratório Militar, deve-se à «qualidade e inteligência da mão-de-obra», enquanto os trabalhadores «têm demonstrado um inegável patriotismo», lutando para que os estabelecimentos e empresas continuem «no sector público, ao serviço das Forças Armadas e do País» - salienta-se ainda na resolução, da qual foi dado conhecimento também ao Presidente da República, ao Parlamento e aos responsáveis militares.
OGMA
Em plenários realizados dia 2, os trabalhadores da OGMA rejeitaram a resolução do Conselho de Ministros de 27 de Maio, a qual, conjugada com o DL 99/2004, elimina os entraves legais à entrada de capital privado na empresa. Esta situação «poderá ser o princípio do fim de mais uma grande empresa estratégica, com todos os prejuízos que isso implica para os trabalhadores e para o País», afirma-se na resolução aprovada por unanimidade em Alverca.
Os trabalhadores reclamaram a intervenção do PR para impedir a privatização e desmantelamento da OGMA. Dirigindo outras reclamações para o Governo e a administração, manifestaram disponibilidade para lutar contra a opção tomada para a empresa e pela defesa dos direitos de quem ali trabalha.
«Este é mais um claro exemplo de que este Governo não está ao serviço dos trabalhadores e da economia nacional, mas dos interesses dos grandes grupos económicos», comenta a célula do PCP, no número de Maio do seu boletim, distribuído na semana passada.