A ideia de que mudam-se os governos mas mantêm-se as políticas, mantêm-se as benesses para os do costume e os sacrifícios para os mesmos, vai conquistando novas e novas consciências. Mas a questão decisiva e central é que a essa elevação da consciência corresponda o passo de reforçar o PCP.
No comício realizado no passado dia 8, em Braga, no âmbito da campanha «Basta de sacrifícios e desemprego, nova política, mais produção nacional», o secretário-geral do PCP voltou a rejeitar fazer do défice o principal problema do País, defendendo uma aposta na produção e crescimento económico.
Santiago do Cacém permite comprovar que existe alternativa e trabalho que se afirma pela diferença, pela não resignação e pelo respeito aos compromissos assumidos com a população.
A qualidade e o alcance do trabalho desenvolvido por eleitos, activistas e apoiantes da CDU tem demonstrado que existem soluções que se afirmam positivamente, contribuindo para combater o atraso resultante de trinta anos de política de direita tingida ora de rosa, ora de laranja.
Em conferências de imprensa, as direcções das organizações regionais de Setúbal e do Porto denunciam a já difícil situação para os trabalhadores, que a política do Governo está a acentuar.
Alegadas pressões sobre o director técnico na elaboração do relatório para a comissão de avaliação das obras do túnel de Ceuta, no Porto, foram pretexto para um ataque pessoal a Rui Sá, presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento e candidato da CDU à Câmara Municipal.
As medidas do Governo, para reduzir emprego, direitos e salários, a pretexto da contenção do défice nas contas do Estado, geram justa e ampla contestação entre os trabalhadores.
Nas minas de Aljustrel cresce a interrogação, se a Eurozinc quer «paz social» para começar a tirar minério, ou se querem apenas que pare a luta dos mineiros pela retoma da exploração.
Três meses depois da ordem de Curvo de Deus, que encerrou o refeitório da Rodoviária do Alentejo, em Beja, foi marcado para ontem um plenário, com paralisação do trabalho e concentração junto à estação dos autocarros.
A ABIC apresentou um manifesto e uma carta aberta reclamando mais investimento na ciência e tecnologia, lembrando que através desta área que Portugal pode superar os seus atrasos estruturais.
No debate do Estado da Nação ouviu-se falar muito de futuro. E de confiança. Por aí passava, percebeu-se, a estratégia do Governo. Só que não se constrói o futuro com políticas do passado que puseram o presente no desgraçado estado actual.
«É a continuação do comando das políticas neoliberais na condução das contas do Estado português», assim foi definido pelo deputado comunista Agostinho Lopes o Orçamento Rectificativo entregue pelo Governo e aprovado no Parlamento apenas com os votos favoráveis do PS e os votos contra de todos os partidos da oposição.
«O PS não resolveu nenhum problema que dizia pretender resolver», afirmou Jerónimo de Sousa, justificando assim o entusiasmo que, na terça-feira, encheu a Estalagem do Sado.
Cerca de dois mil agricultores das regiões da Beira Litoral, Entre-Douro e Minho exigiram com a CNA, no sábado, em Aveiro, a declaração de «estado de calamidade».
Peter Hartz, o inspirador das reformas do governo de Gerhard Schroeder que destruíram o sistema de protecção social alemão, demitiu-se do cargo de director de recursos humanos da Volkswagen, na sexta-feira, dia 8, na sequência de um escândalo de corrupção.
O Parlamento Europeu aprovou por esmagadora maioria a proposta de rejeição, subscrita pelos deputados do PCP e do grupo GUE/NGL, da posição comum do Conselho sobre patenteabilidade de software.
A quarta ronda negocial entre a Coreia do Norte e os EUA tem lugar na semana de 25 de Julho e deve realizar-se em Pequim, sede dos três primeiros encontros.
O Partido Comunista dos Estados Unidos da América (CPUSA), que este ano assinala o seu 85.º aniversário, esteve reunido em Convenção Nacional de 1 a 3 de Julho, em Chicago.
Após ter usado como bandeira de campanha eleitoral a preservação da empresa «Águas de Portugal» com capitais exclusivamente públicos, o Governo PS anuncia a alienação de uma «parte», na continuidade da política de privatizações que tem prosseguido em colaboração com o PSD e o CDS, e ao arrepio do que se torna cada vez mais consensual no mundo e na própria UE: a importância crucial de manter pública a gestão dos serviços de água.
Este é um ataque gravíssimo aos direitos dos portugueses, mas é apenas uma «pequena parte» do plano. E talvez até este anúncio pretenda distrair as atenções do ataque maior e mais inconcebível.
Os futuros professores estagiários e os seus orientadores estão contra as alterações ao modelo de estágio pedagógico que o Governo pretende implementar, referindo consequências negativas para o ensino, para os alunos e para o País.
Promover, através da prática desportiva, oportunidades de convívio, confraternização, amizade e solidariedade, bem como defender o direito de todos à prática desportiva, são alguns dos principais objectivos do desporto na Festa do Avante!, que começa muito antes da sua abertura aos visitantes, no primeiro fim-de-semana de Setembro.