Palestinianos festejam retirada
Milhares de palestinianos festejaram, segunda-feira, o fim da ocupação israelita na Faixa de Gaza, mas a constituição de um Estado livre e soberano é ainda um longo caminho a percorrer.
Em Rafah, que desde 1967 se encontrava ocupada e dividida por um muro que separava a zona israelita do vizinho Egipto, Mahmud Abbas participou na cerimónia oficial do hastear da bandeira da Palestina.
O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) declarou tratar-se de um momento de enorme regozijo para o povo, mas lembrou que a concretização do processo de paz e o reconhecimento de um Estado soberano só estará concluído quando a mesma bandeira for içada em Jerusalém, cidade que os dois povos reclamam como capital, e a Cisjordânia passar definitivamente para as mãos da ANP.
Em relação à retirada das tropas de Israel da Faixa de Gaza, os responsáveis palestinianos continuam a levantar dúvidas quanto ao funcionamento dos postos fronteiriços, lembrando que o território não pode transformar-se numa «prisão a céu aberto» onde pessoas e bens não possam circular em livre intercâmbio com as comunidades vizinhas.
Entretanto, abertas as portas da cidade, centenas de pessoas começaram a cruzar os dois lados de Rafah em busca de amigos e familiares, situação que se temeu estar fora de controle quando um jovem foi alegadamente alvejado por militares egípcios mobilizados para a fronteira.
Noutras localidades, os trabalhos de remoção dos escombros dos colonatos israelitas e das sinagogas deixadas pelos antigos ocupantes tiveram início logo que o exército de Tel Aviv abandonou a Faixa de Gaza, não se registando nenhum incidente significativo durante o processo, apenas manifestações de regozijo popular.
O Hamas, um dos principais movimentos de libertação palestinianos, também saudou a retirada de Israel. Reiterando a disponibilidade para continuar a luta armada até que a Cisjordânia e parte de Jerusalém estejam sob autoridade dos palestinos, a organização confirmou ainda a vontade de participar nas eleições legislativas previstas para o final de Janeiro do próximo ano.
Em Rafah, que desde 1967 se encontrava ocupada e dividida por um muro que separava a zona israelita do vizinho Egipto, Mahmud Abbas participou na cerimónia oficial do hastear da bandeira da Palestina.
O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) declarou tratar-se de um momento de enorme regozijo para o povo, mas lembrou que a concretização do processo de paz e o reconhecimento de um Estado soberano só estará concluído quando a mesma bandeira for içada em Jerusalém, cidade que os dois povos reclamam como capital, e a Cisjordânia passar definitivamente para as mãos da ANP.
Em relação à retirada das tropas de Israel da Faixa de Gaza, os responsáveis palestinianos continuam a levantar dúvidas quanto ao funcionamento dos postos fronteiriços, lembrando que o território não pode transformar-se numa «prisão a céu aberto» onde pessoas e bens não possam circular em livre intercâmbio com as comunidades vizinhas.
Entretanto, abertas as portas da cidade, centenas de pessoas começaram a cruzar os dois lados de Rafah em busca de amigos e familiares, situação que se temeu estar fora de controle quando um jovem foi alegadamente alvejado por militares egípcios mobilizados para a fronteira.
Noutras localidades, os trabalhos de remoção dos escombros dos colonatos israelitas e das sinagogas deixadas pelos antigos ocupantes tiveram início logo que o exército de Tel Aviv abandonou a Faixa de Gaza, não se registando nenhum incidente significativo durante o processo, apenas manifestações de regozijo popular.
O Hamas, um dos principais movimentos de libertação palestinianos, também saudou a retirada de Israel. Reiterando a disponibilidade para continuar a luta armada até que a Cisjordânia e parte de Jerusalém estejam sob autoridade dos palestinos, a organização confirmou ainda a vontade de participar nas eleições legislativas previstas para o final de Janeiro do próximo ano.