Educação é direito em perigo
Os professores comunistas de Braga denunciaram, em conferência de imprensa realizada no dia 18, que a Educação é, no distrito, um direito em perigo. Denunciando a «ofensiva contra a escola pública» actualmente em curso, os comunistas lembram que nenhuma das medidas do Governo visa, por exemplo, o descongestionamento da «maioria das escolas EB 2,3, há anos sobrelotadas e sem espaços para outras actividades pedagógicas». Nestas, destacam, «não se questiona o número de alunos ou o sucesso educativo».
Para a organização dos professores comunistas de Braga, o fecho de milhares de escolas do 1.º ciclo do ensino básico é «mais uma decisão na área da educação que se insere na estratégia clara deste governo de reduzir ao mínimo as responsabilidades do Estado nas suas funções sociais». Esta orientação governamental, acusam, sustenta-se em dois critérios, o número de alunos e o seu sucesso educativo. Denunciando que o fecho das escolas «não responde a um estudo sério e rigoroso da rede escolar», o PCP lembra ainda que esta decisão foi tomada ser ouvir os pais e as autarquias.
Fazendo uma análise detalhada da situação das escolas do 1.º ciclo do ensino básico, os professores comunistas denunciam situações que contradizem as regras anunciadas pelo Governo para o fecho de escolas. A escola EB 1 do Assento, em Celorico de Basto é um exemplo. Com 33 alunos está entre as que o Governo anunciou que encerrariam. Os alunos serão deslocados para a escola EB 2,3 da Mota que, acusam, «terá de improvisar duas salas a partir de duas casas de banho, para receber estes alunos e mais 11 da EB1 de Portela».
Em Famalicão, a escola EB 1 do Castanhal, tem actualmente 18 alunos e, para o ano terá 22. Ainda assim, encerrará e os alunos serão separados e irão para duas escolas, ficando uma delas com horário duplo devido a estes alunos suplementares. Uma outra escola no mesmo concelho foi já encerrada e os alunos enviados para outro estabelecimento. Porém, a escola continua aberta para o serviço de refeições para os seus antigos alunos. As situações repetem-se por todos os concelhos do distrito.
Para a organização dos professores comunistas de Braga, o fecho de milhares de escolas do 1.º ciclo do ensino básico é «mais uma decisão na área da educação que se insere na estratégia clara deste governo de reduzir ao mínimo as responsabilidades do Estado nas suas funções sociais». Esta orientação governamental, acusam, sustenta-se em dois critérios, o número de alunos e o seu sucesso educativo. Denunciando que o fecho das escolas «não responde a um estudo sério e rigoroso da rede escolar», o PCP lembra ainda que esta decisão foi tomada ser ouvir os pais e as autarquias.
Fazendo uma análise detalhada da situação das escolas do 1.º ciclo do ensino básico, os professores comunistas denunciam situações que contradizem as regras anunciadas pelo Governo para o fecho de escolas. A escola EB 1 do Assento, em Celorico de Basto é um exemplo. Com 33 alunos está entre as que o Governo anunciou que encerrariam. Os alunos serão deslocados para a escola EB 2,3 da Mota que, acusam, «terá de improvisar duas salas a partir de duas casas de banho, para receber estes alunos e mais 11 da EB1 de Portela».
Em Famalicão, a escola EB 1 do Castanhal, tem actualmente 18 alunos e, para o ano terá 22. Ainda assim, encerrará e os alunos serão separados e irão para duas escolas, ficando uma delas com horário duplo devido a estes alunos suplementares. Uma outra escola no mesmo concelho foi já encerrada e os alunos enviados para outro estabelecimento. Porém, a escola continua aberta para o serviço de refeições para os seus antigos alunos. As situações repetem-se por todos os concelhos do distrito.