França

HP volta a admitir pessoal

Em Setembro de 2005, a Hewlett-Packard anunciou a intenção de despedir cerca de seis mil trabalhadores na Europa, dos quais 1240 em França. Face à pressão dos sindicatos e poderes públicos franceses, a multinacional americana aceitou baixar aquele número para 853, mas em troca exigiu a revogação das 35 horas semanais. Desde então os trabalhadores das unidades gaulesas passaram a cumprir 216 dias de serviço por ano, em vez dos anteriores 206 dias.
Passado menos de um ano, segundo noticiou o jornal Le Monde, de dia 27, o grupo voltou a contratar pessoal, mantendo o horário de trabalho acima do máximo legal do país.
O motivo dos novos recrutamentos é que, «apesar do plano social, nós estamos com uma forte dinâmica de crescimento em França», declarou o director de recursos humanos da filial gaulesa da HP, Pierre-Yves Tilly, admitindo na prática que tudo não passou de uma manobra para acentuar a exploração da mão-de-obra.
Quanto às consequências dos despedimentos efectuados nos últimos meses, este responsável apenas reconheceu poderão ter causado «problemas de organização». Em contrapartida, acrescentou, foram também uma oportunidade para trazer «sangue novo».


Mais artigos de: Europa

Espanha reconhece vítimas do franquismo

Quando se cumprem 70 anos sobre o golpe fascista contra a II República, o governo de José Rodrigues Zapatero aprovou um projecto de lei que prevê o reconhecimento público e reparação das vítimas do franquismo.

Greve corta tráfego

Cerca de 600 trabalhadores da Ibéria, do serviço de terra, ocuparam, na sexta-feira, 28, as pistas do aeroporto de Barcelona, paralisando durante todo o dia o tráfego aéreo.

Serviços secretos apoiaram raptos da CIA

Os serviços de informações italianos (SISMI) não só colaboraram com a agência norte-americana CIA no sequestro do imã Abú Omar, efectuado em Fevereiro de 2003, na cidade de Milão, como recolheram informações sobre outras três pessoas que a CIA pretendia deter em solo italiano.As revelações foram feitas em tribunal pelo...

Fosso salarial afecta mulheres

As mulheres britânicas teriam de esperar 150 anos para, ao ritmo actual, atingirem o nível salarial dos seus colegas masculinos. A conclusão é de um grupo de especialistas da Escola de Ciências Económicas de Londres (LSE), cujo estudo foi publicado na sexta-feira, 28, pelo diário The Times.Assinalando que o fosso...

O reinado das transnacionais

O capitalismo sempre se desenvolveu no contexto de uma nação, com a participação activa do estado. Foi o estado que promoveu o capital monopolista. É do capitalismo monopolista de estado e das necessidades de expansão do capital que, no começo da década de 70, coincidindo com a dita «globalização», se deu um salto na...