Encerrar é o objectivo
A Comissão Política do PCP considera que a proposta da rede de serviços de urgência elaborada pela Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências procura apenas «apresentar um disfarce técnico» para uma opção política de encerramento de um conjunto de urgências. Esta proposta, como outras que têm sido encomendadas pelo Ministério da Saúde, penaliza as populações mais isoladas, acusa a direcção comunista, em nota do dia 8. Mas não só, realça, dando o exemplo da intenção já manifestada de encerrar as urgências do Hospital Curry Cabral, no coração da capital.
Para a Comissão Política do Partido, a proposta não tem em conta a realidade física, as instalações e os equipamentos existentes, os meios de socorro e os recursos humanos. E, sobretudo, não tem em conta as «enormes dificuldades de acesso aos cuidados primários de saúde que se têm agravado nos últimos meses com o encerramento de SAP, CATUS e extensões de Centros de Saúde». Em sua opinião, a «aplicação cega da proposta levaria a um afastamento silencioso dos mais carenciados das urgências que actualmente dão resposta às suas necessidades de cuidados de saúde».
Para o PCP, deve-se deixar de lado a propaganda do Governo e comparar o que existe com aquilo que se propõe. Lembrando que entre hospitais e Centros de Saúde existem 176 pontos da rede de urgência da rede fixa, o PCP denuncia que com a aplicação desta proposta encerrariam 93 deles, restando apenas 83.
Os comunistas lembram que existem actualmente 450 mil pessoas a viver a mais de uma hora de um serviço de urgência. Aplicando a proposta desta comissão, passaria a mais de um milhão o número de pessoas a viver a mais de 30 minutos. Por saber fica, entretanto, o total de pessoas que ficariam a mais de uma hora de distância. Por outro lado, destaca ainda, é «sobejamente conhecida a situação de muitos serviços de urgência», que já hoje têm a sua capacidade de atendimento esgotada.
Quanto às viaturas médicas de emergência e reanimação, a Comissão Política considera que estas, por si só, «não constituem alternativa às dezenas de urgências que se propõe encerrar». Os comunistas não deixam esquecer também que existem apenas 35 viaturas localizadas em 16 distritos do continente, a maior parte dos quais apenas com uma viatura.
Concluindo, a Comissão Política do PCP considera que a política do Governo de encerrar dezenas de serviços de urgência por razões economicistas é «indissociável do rápido desenvolvimento do mercado de saúde como resultado de um compromisso com os grupos privados, levando a que estes vão ocupando o espaço do SNS e a que centenas de profissionais passem para este sector».
Para a Comissão Política do Partido, a proposta não tem em conta a realidade física, as instalações e os equipamentos existentes, os meios de socorro e os recursos humanos. E, sobretudo, não tem em conta as «enormes dificuldades de acesso aos cuidados primários de saúde que se têm agravado nos últimos meses com o encerramento de SAP, CATUS e extensões de Centros de Saúde». Em sua opinião, a «aplicação cega da proposta levaria a um afastamento silencioso dos mais carenciados das urgências que actualmente dão resposta às suas necessidades de cuidados de saúde».
Para o PCP, deve-se deixar de lado a propaganda do Governo e comparar o que existe com aquilo que se propõe. Lembrando que entre hospitais e Centros de Saúde existem 176 pontos da rede de urgência da rede fixa, o PCP denuncia que com a aplicação desta proposta encerrariam 93 deles, restando apenas 83.
Os comunistas lembram que existem actualmente 450 mil pessoas a viver a mais de uma hora de um serviço de urgência. Aplicando a proposta desta comissão, passaria a mais de um milhão o número de pessoas a viver a mais de 30 minutos. Por saber fica, entretanto, o total de pessoas que ficariam a mais de uma hora de distância. Por outro lado, destaca ainda, é «sobejamente conhecida a situação de muitos serviços de urgência», que já hoje têm a sua capacidade de atendimento esgotada.
Quanto às viaturas médicas de emergência e reanimação, a Comissão Política considera que estas, por si só, «não constituem alternativa às dezenas de urgências que se propõe encerrar». Os comunistas não deixam esquecer também que existem apenas 35 viaturas localizadas em 16 distritos do continente, a maior parte dos quais apenas com uma viatura.
Concluindo, a Comissão Política do PCP considera que a política do Governo de encerrar dezenas de serviços de urgência por razões economicistas é «indissociável do rápido desenvolvimento do mercado de saúde como resultado de um compromisso com os grupos privados, levando a que estes vão ocupando o espaço do SNS e a que centenas de profissionais passem para este sector».