Valorizar potencialidades e recursos
Com cerca de quatro dezenas de delegados e convidados, realizou-se, no passado dia 29 de Outubro, a VI Assembleia da Organização Concelhia de Bragança do PCP.
A necessidade de reforçar a organização e o Partido, de forma a intervir mais e melhor em defesa dos trabalhadores e das populações, foi a principal conclusão saída da Assembleia que, depois de aprovar o relatório de actividades e as linhas de acção política futura, apontou propostas com vista a esse objectivo.
Mas se a organização partidária é «o instrumento fundamental para a acção», os comunistas de Bragança entendem que ela tem de ser associada à intervenção quotidiana e à luta de todos os dias». E apontam para isso um conjunto de medidas, entre as quais, a reestruturação do trabalho de direcção e organização, particularmente junto das organizações de massas e das empresas, ou o estímulo à iniciativa própria de cada organização, «contrariando tendências para desistir e desanimar, combatendo o pessimismo e vencendo dificuldades».
O recrutamento de novos militantes, designadamente trabalhadores, mulheres e jovens, foi outro grande objectivo definido pela Assembleia, que quer assim «assegurar o indispensável rejuvenescimento da organização concelhia».
Localização privilegiada
Os participantes elegeram, por fim, uma nova Comissão Concelhia, constituída por 15 elementos, e aprovaram uma moção em que reiteram a necessidade de «afirmar a capitalidade de Bragança», como cidade fronteira com a Espanha e o resto da Europa e, portanto, de localização geográfica privilegiada. Também segundo esta moção, o concelho de Bragança e o Nordeste Transmontano «não estão condenados à morte lenta», tendo «potencialidades e recursos» que os podem tornar «terra progressista e desenvolvida». Mas isso exige – dizem – acabar com a política de direita e concretizar um conjunto de obras estruturantes. Entre elas, por exemplo, a criação do Ensino Universitário Público, a partir do IPB; a criação de um novo Hospital e de um Observatório Astronómico na Serra do Montesinho, com fins científicos e didácticos; a construção de um Parque de Recreio e Lazer na Quinta da Trajinha.
A encerrar os trabalhos, Sérgio Teixeira, membro da Comissão Política do PCP, valorizou a luta dos trabalhadores e de outras camadas sociais contra as políticas do Governo PS e abordou o Quadro de Referência Estratégica Nacional, chamando a atenção para o facto de serem os mesmos que elaboraram o III QCA que «vêm agora novamente com as políticas demagógicas de um suposto desenvolvimento que tarda em chegar à região». O reforço orgânico do Partido foi, ainda, considerado por este dirigente como «condição fundamental para o desenvolvimento da luta política por uma alternativa de esquerda».
À Assembleia, seguiu-se um magusto, que decorreu num ambiente muito fraternal e animado.
Mas se a organização partidária é «o instrumento fundamental para a acção», os comunistas de Bragança entendem que ela tem de ser associada à intervenção quotidiana e à luta de todos os dias». E apontam para isso um conjunto de medidas, entre as quais, a reestruturação do trabalho de direcção e organização, particularmente junto das organizações de massas e das empresas, ou o estímulo à iniciativa própria de cada organização, «contrariando tendências para desistir e desanimar, combatendo o pessimismo e vencendo dificuldades».
O recrutamento de novos militantes, designadamente trabalhadores, mulheres e jovens, foi outro grande objectivo definido pela Assembleia, que quer assim «assegurar o indispensável rejuvenescimento da organização concelhia».
Localização privilegiada
Os participantes elegeram, por fim, uma nova Comissão Concelhia, constituída por 15 elementos, e aprovaram uma moção em que reiteram a necessidade de «afirmar a capitalidade de Bragança», como cidade fronteira com a Espanha e o resto da Europa e, portanto, de localização geográfica privilegiada. Também segundo esta moção, o concelho de Bragança e o Nordeste Transmontano «não estão condenados à morte lenta», tendo «potencialidades e recursos» que os podem tornar «terra progressista e desenvolvida». Mas isso exige – dizem – acabar com a política de direita e concretizar um conjunto de obras estruturantes. Entre elas, por exemplo, a criação do Ensino Universitário Público, a partir do IPB; a criação de um novo Hospital e de um Observatório Astronómico na Serra do Montesinho, com fins científicos e didácticos; a construção de um Parque de Recreio e Lazer na Quinta da Trajinha.
A encerrar os trabalhos, Sérgio Teixeira, membro da Comissão Política do PCP, valorizou a luta dos trabalhadores e de outras camadas sociais contra as políticas do Governo PS e abordou o Quadro de Referência Estratégica Nacional, chamando a atenção para o facto de serem os mesmos que elaboraram o III QCA que «vêm agora novamente com as políticas demagógicas de um suposto desenvolvimento que tarda em chegar à região». O reforço orgânico do Partido foi, ainda, considerado por este dirigente como «condição fundamental para o desenvolvimento da luta política por uma alternativa de esquerda».
À Assembleia, seguiu-se um magusto, que decorreu num ambiente muito fraternal e animado.