Retomar maioria nas próximas autárquicas
Estruturar melhor o trabalho autárquico para recuperar a presidência do município e a maioria em mais freguesias nas próximas eleições é, a partir de agora, o principal objectivo político da Organização do Montijo.
PS, PSD e CDS/PP são responsáveis pelos atrasos do Montijo e da Península
A decisão foi tomada depois de a X Assembleia de Organização Concelhia, realizada no dia 5 de Novembro, ter caracterizado a gestão do PS na Câmara de Montijo como «arrogante, autista e conflituosa e incapaz de transformar o crescimento em desenvolvimento sustentado».
Para os 60 delegados presentes, esta estruturação deve traduzir-se num contacto mais regular dos autarcas comunistas e da CDU com as populações, para que melhor possam assumir-se «porta-vozes dos seus anseios e direitos». Este trabalho, contudo, tem de ser «um trabalho do Partido no seu todo, das suas organizações, dos seus militantes». A declaração aprovada no decurso dos trabalhos remete mesmo para a Resolução do XVII Congresso do PCP, que considera decisivo «o alargamento da consciência em todo o Partido da acção das autarquias como um espaço de afirmação do PCP, de reforço da sua ligação às massas e da sua influência», assumido como uma importante frente de intervenção do Partido no plano local, que a incorpora mas não a esgota.»
Aliás, a recuperação da posição de primeira força política para a CDU é identificada como um contributo também para «uma política de esquerda em Portugal». Na Península de Setúbal, concretamente, onde a CDU tem «obra feita» e «usufrui da inter-ligação e de uma dinâmica muito próprias de planos e projectos integrados de alta qualidade, alcance e exigência reivindicativa junto do Poder Central», o PCP está em condições, garante a Assembleia, de dizer – e di-lo – que «os atrasos do Montijo e da Península são da responsabilidade do PS, do PSD e do CDS-PP».
Transformar município
A X Assembleia da Organização Concelhia do Montijo do PCP decidiu, pois, divulgar amplamente estes objectivos à população e aos trabalhadores do concelho, confiante na sua disponibilidade para ajudar a nova Comissão Concelhia a levá-los à prática, tornando-se inclusive «agentes activos e comprometidos» da transformação do Montijo «num município de melhor qualidade de vida e maior participação democrática».
Ainda segundo aquela declaração, «o PCP e a CDU assumem em toda a sua plenitude o seu passado, a sua obra, as suas responsabilidades», alicerçando nessa força «a convicção das próximas vitórias».
José Capucho, membro do Secretariado do CC, presente na Assembleia, interveio sobre o momento político actual, marcado particularmente, disse, por uma grande ofensiva do actual governo do PS contra os serviços públicos. Aliás, a reunião magna dos comunistas do Montijo havia já referido, no decurso dos trabalhos, a luta das populações em defesa das urgências do Hospital do Montijo, no que contou com a solidariedade do PCP.
Para os 60 delegados presentes, esta estruturação deve traduzir-se num contacto mais regular dos autarcas comunistas e da CDU com as populações, para que melhor possam assumir-se «porta-vozes dos seus anseios e direitos». Este trabalho, contudo, tem de ser «um trabalho do Partido no seu todo, das suas organizações, dos seus militantes». A declaração aprovada no decurso dos trabalhos remete mesmo para a Resolução do XVII Congresso do PCP, que considera decisivo «o alargamento da consciência em todo o Partido da acção das autarquias como um espaço de afirmação do PCP, de reforço da sua ligação às massas e da sua influência», assumido como uma importante frente de intervenção do Partido no plano local, que a incorpora mas não a esgota.»
Aliás, a recuperação da posição de primeira força política para a CDU é identificada como um contributo também para «uma política de esquerda em Portugal». Na Península de Setúbal, concretamente, onde a CDU tem «obra feita» e «usufrui da inter-ligação e de uma dinâmica muito próprias de planos e projectos integrados de alta qualidade, alcance e exigência reivindicativa junto do Poder Central», o PCP está em condições, garante a Assembleia, de dizer – e di-lo – que «os atrasos do Montijo e da Península são da responsabilidade do PS, do PSD e do CDS-PP».
Transformar município
A X Assembleia da Organização Concelhia do Montijo do PCP decidiu, pois, divulgar amplamente estes objectivos à população e aos trabalhadores do concelho, confiante na sua disponibilidade para ajudar a nova Comissão Concelhia a levá-los à prática, tornando-se inclusive «agentes activos e comprometidos» da transformação do Montijo «num município de melhor qualidade de vida e maior participação democrática».
Ainda segundo aquela declaração, «o PCP e a CDU assumem em toda a sua plenitude o seu passado, a sua obra, as suas responsabilidades», alicerçando nessa força «a convicção das próximas vitórias».
José Capucho, membro do Secretariado do CC, presente na Assembleia, interveio sobre o momento político actual, marcado particularmente, disse, por uma grande ofensiva do actual governo do PS contra os serviços públicos. Aliás, a reunião magna dos comunistas do Montijo havia já referido, no decurso dos trabalhos, a luta das populações em defesa das urgências do Hospital do Montijo, no que contou com a solidariedade do PCP.