Equatorianos exigem constituinte
Milhares de equatorianos concentraram-se, segunda e terça-feira, frente ao parlamento do país para exigir que os deputados aprovem a convocação de uma assembleia constituinte, solução que, fundamentam, permitirá construir um país sustentado num modelo político, económico e social respeitador das aspirações do povo.
Militantes e activistas de movimentos sociais, de partidos de esquerda e de grupos de comunidades indígenas invadiram a capital do Equador, Quito, em protesto contra o bloqueio da proposta de convocação de eleições para uma assembleia constituinte no Equador. O projecto legislativo é suportado pelos partidos de esquerda e progressistas representados naquele hemiciclo andino e faz parte do programa apresentado pelo recentemente eleito presidente da república, Rafael Correa.
Apesar das inequívocas manifestações de apoio popular à pretensão de Correa, os deputados da direita, sufragados nas listas dos partidos Renovador Institucional (Prian), Democrata Cristão (UDC) e Social Cristão (PSC), insistem em travar o processo. Segunda-feira nem sequer compareceram ao debate parlamentar, escudando-se na alegada falta de segurança provocada pelas iniciativas de rua, mas a justificação acabou por cair pela base uma vez que são as próprias autoridades policiais que revelam que os protestos decorreram pacificamente, não se registando qualquer incidente.
Bem mais credível é a versão dos movimentos e partidos defensores da constituinte, os quais acusam o Prian, a UDC e o PSC de boicotarem deliberadamente a discussão e um eventual acordo, ainda para mais quando circulam informações que dão como certo o entendimento entre as formações políticas favoráveis à consulta popular, Pachakutik, Popular Democrático (MPD), Roldosista (PRE), ID e Red Democrática (RED), e o Partido Sociedade Patriótica (PSP), com 24 eleitos na assembleia.
Paralelamente ao debate, o chefe de Estado assegurou que nada poderá parar as transformações em curso. Numa visita à localidade de Puyo, Rafael Correa afirmou que, até ao final desta semana, com o apoio do congresso ou sem ele, vai enviar o pedido formal de convocação da assembleia constituinte junto do Supremo Tribunal Eleitoral.
Militantes e activistas de movimentos sociais, de partidos de esquerda e de grupos de comunidades indígenas invadiram a capital do Equador, Quito, em protesto contra o bloqueio da proposta de convocação de eleições para uma assembleia constituinte no Equador. O projecto legislativo é suportado pelos partidos de esquerda e progressistas representados naquele hemiciclo andino e faz parte do programa apresentado pelo recentemente eleito presidente da república, Rafael Correa.
Apesar das inequívocas manifestações de apoio popular à pretensão de Correa, os deputados da direita, sufragados nas listas dos partidos Renovador Institucional (Prian), Democrata Cristão (UDC) e Social Cristão (PSC), insistem em travar o processo. Segunda-feira nem sequer compareceram ao debate parlamentar, escudando-se na alegada falta de segurança provocada pelas iniciativas de rua, mas a justificação acabou por cair pela base uma vez que são as próprias autoridades policiais que revelam que os protestos decorreram pacificamente, não se registando qualquer incidente.
Bem mais credível é a versão dos movimentos e partidos defensores da constituinte, os quais acusam o Prian, a UDC e o PSC de boicotarem deliberadamente a discussão e um eventual acordo, ainda para mais quando circulam informações que dão como certo o entendimento entre as formações políticas favoráveis à consulta popular, Pachakutik, Popular Democrático (MPD), Roldosista (PRE), ID e Red Democrática (RED), e o Partido Sociedade Patriótica (PSP), com 24 eleitos na assembleia.
Paralelamente ao debate, o chefe de Estado assegurou que nada poderá parar as transformações em curso. Numa visita à localidade de Puyo, Rafael Correa afirmou que, até ao final desta semana, com o apoio do congresso ou sem ele, vai enviar o pedido formal de convocação da assembleia constituinte junto do Supremo Tribunal Eleitoral.