Reforma da OMC prejudica o interesse nacional
Perante a anunciada hipótese do fecho, para Dezembro, das «negociações» da Reforma da Organização Comum de Mercado (OMC) do Vinho, na base das principais propostas da Comissão Europeia, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) sublinhou, no início do mês, que esta reforma «é uma ameaça muito séria para os produtores e para as regiões vitivinícolas de Portugal, a começar pela região demarcada do Douro».
Para a CNA é inaceitável o fim «dos “direitos de plantação” a partir de 2014, o que, a acontecer, significará uma espoliação institucionalizada de valioso património dos vitivinicultores e do País» e «das ajudas da Política Agrícola Comum (PAC) às várias destilações dos vinhos para “aguardente de boca”».
Para a confederação esta intenção levará à «legalização da “grande martelada”, ou seja, a autorização para se comercializar “vinhos” sem indicação precisa da respectiva origem geográfica» e a «deslocalização da produção das regiões mais tradicionalmente produtoras, para outras regiões e países».
Para a CNA é inaceitável o fim «dos “direitos de plantação” a partir de 2014, o que, a acontecer, significará uma espoliação institucionalizada de valioso património dos vitivinicultores e do País» e «das ajudas da Política Agrícola Comum (PAC) às várias destilações dos vinhos para “aguardente de boca”».
Para a confederação esta intenção levará à «legalização da “grande martelada”, ou seja, a autorização para se comercializar “vinhos” sem indicação precisa da respectiva origem geográfica» e a «deslocalização da produção das regiões mais tradicionalmente produtoras, para outras regiões e países».