Em Santarém, abriu mais um espaço comercial, o Retail Park. Na ocasião, o principal investidor afirmou estar surpreendido com a adesão dos consumidores da região que, segundo ele, ao contrário dos de outras zonas do país, vivem confortavelmente e com um nível de vida assinalável!
Durante 28 dias, as candidaturas da oposição abalaram o regime fascista, em acções que envolveram muitas centenas de milhares de portugueses e nas quais fizeram propostas até ali impensáveis de serem defendidas publicamente: instauração da liberdade e da democracia e o fim do fascismo. Nas ruas, multidões apoiam os candidatos, enfrentando a violência da repressão. Mas a ditadura não estava disposta a ceder o poder e falsificou os resultados, pondo o ponto final às ilusões, partilhadas por muitos, de que o derrubamento do fascismo poderia estar à distância de um voto...
É impossível falar da campanha para as «eleições» presidenciais de 1958 sem sublinhar o vigoroso movimento de massas que as antecedeu e precedeu, envolvendo a classe operária industrial e rural, os jovens e os estudantes, as mulheres, os intelectuais e sectores e camadas sociais progressistas.
No período que decorre entre a segunda metade dos anos 50 e os primeiros anos da década de 60, os avanços e recuos do fluxo revolucionário, o ascenso da luta popular e dos trabalhadores em grandes e pequenas iniciativas, agudizaram a crise geral da ditadura fascista e moldaram os combates travados, nos quais se contextualizam as campanhas de Arlindo Vicente e Humberto Delgado, e a vitória não reconhecida do General sem Medo nas eleições-burla de 1958.
Tendo como objectivo unir todas as forças que se opunham à ditadura, o PCP, a par da criação de organismos dirigentes da luta popular, promoveu e reforçou movimentos e organizações unitárias antifascistas, procurando, por essa via, aproveitar as possibilidades de acção legal e semilegal para intervir junto das massas, consciencializá-las, dinamizá-las e organizá-las, desenvolvendo uma luta política aberta contra o regime fascista e alargando a base social dos que se lhe opunham.
Os «100 anos de luta e resistência dos trabalhadores da CUF» foram assinalados, sábado, no Barreiro, num comício onde participaram centenas de pessoas, entre as quais muitos ex-trabalhadores.
O Governo travou quanto pôde a tomada de medidas, que há muito se impunham, e fugiu a todo e qualquer diálogo sério para construir soluções para a crise, afirmou Agostinho Lopes, da Comissão Política do PCP.
Mais de 250 mil trabalhadores repudiaram a revisão da legislação laboral do Governo, numa Avenida da Liberdade apinhada de palavras de ordem contra as políticas de direita. A multidão de trabalhadores garantiu que prosseguirá a luta e tudo fará para dar ainda mais força ao próximo protesto, já no dia 28.
«De nada valem as habilidades do primeiro-ministro ao dizer que a CGTP-IN vem para a rua quando ainda está envolvida em negociações», uma vez que são públicas as intenções do Governo.
O 14.º Encontro Nacional de Comissões de Trabalhadores, que teve lugar sexta-feira, em Braga, dedicou especial atenção à ofensiva legislativa do Governo e do patronato e ao combate para preservar os direitos laborais.
O PCP defende a criação de um imposto extraordinário sobre os «lucros especulativos» das empresas petrolíferas e gasolineiras obtidos pelo chamado «efeito stock», que resulta dos ganhos entre o preço de compra do petróleo bruto e a sua venda final sob a forma de gasolina.
Apesar dos gigantescos meios da campanha pelo Sim, das intoleráveis pressões, manipulações e chantagens exercidas sobre os irlandeses, tanto a nível interno e como externo, o campo do Não alargou-se e chegou a liderar nas últimas sondagens.
Terminou sem conclusões nem medidas concretas, no final da semana passada, em Roma, a Conferência da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.
Decorreu no passado dia 10 de Maio, promovido pelo PCP, um Encontro Sobre os Direitos das Mulheres, onde, entre outros objectivos, foi discutida «...a estreita relação entre o agravamento das desigualdades e das discriminações das mulheres no trabalho, na família, na sociedade, na vida social e política e o ataque às liberdades, aos direitos dos trabalhadores e das populações».
Como ficou bem patente, o Encontro não foi nem um ponto de partida, nem um ponto de chegada, antes constituiu um contributo perspectivado no «...reforço orgânico do Partido, a sua crescente influência social, política e eleitoral junto das mulheres e o incentivo ao reforço da intervenção das mulheres comunistas no plano unitário...»
Há 40 anos que o MDM age localmente e participa na vida social e política por transformações na sociedade que garantam o reconhecimento e o estatuto das mulheres sem discriminações. Ao longo destas décadas, nunca deixou de estar presente nas pequenas e grandes acções que marcaram a melhoria das condições de vida das mulheres, inscreveu nas páginas dos feminismos a valorização das mulheres no Portugal democrático, dando visibilidade aos seus gestos de resistência e persistência, e deu realce ao incontornável papel das mulheres na construção de uma sociedade mais humana, solidária e justa.
Em entrevista ao Avante!, Regina Marques e Lúcia Gomes, duas gerações que dão rosto ao MDM, falaram do passado, que se iniciou em 1968 com a resistência ao fascismo, do presente, com os efeitos dramáticos das sucessivas políticas de direita, e do futuro, que se espera mais justo e solidário.
No passado mês de Maio, o presidente George W. Bush voltou a destilar fel contra Cuba e o caminho de progresso escolhido pelos cubanos, o qual, pela resistência e experiência revolucionária que transmite aos povos do mundo, representa uma espinha cravada na gula do imperialismo norte-americano.
Contrastando com as ameaças, Cuba expôs provas inequívocas sobre os vínculos da actual administração dos EUA com a máfia terrorista de Miami e os lacaios que procuram manchar a dignidade de um povo e de um país.
Nos próximos dias 5, 6 e 7 de Setembro vai realizar-se mais uma edição da Festa do Avante! Entretanto, a apenas três meses da maior iniciativa político-cultural de massas do nosso País, muito trabalho, solidariedade e fraternidade, espera os seus construtores. Para este ano, com o objectivo de melhorar as condições no terreno, as novidades são muitas e vão desde a ampliação dos sanitários femininos até ao reforço do perímetro da Quinta da Atalaia. Em entrevista ao Avante!, Pedro Lago, do Secretariado da Festa, apelou à participação de todos na primeira jornada de trabalho que se vai realizar nos dias 21 e 22 de Junho. Não faltes!
No mês de Maio a evidente exclusão do Partido dos principais noticiários da RTP, da SIC e da TVI levou a que, na semana passada, seguisse para as respectivas direcções de Informação um protesto formal. Aqui apresentamos mais alguns factos sobre o silenciamento dos comunistas no pequeno écran.