Não à criminosa agressão de Israel
Foram duas visões distintas as que se dirimiram na passada semana em plenário a propósito da guerra de agressão à Palestina. À ambígua e conivente posição assumida por PS, PSD e CDS/PP, baseada numa aparente neutralidade e no pressuposto de que há iguais responsabilidades dos dois lados do conflito, respondeu o PCP com a afirmação de que não pode haver dúvidas sobre a necessidade de «condenar de forma inequívoca a brutal agressão de Israel», tal como os «verdadeiros crimes de guerra» por si cometidos.
O debate foi suscitado pela apresentação de votos de condenação ou de protesto de todas as bancadas, à excepção do PEV, sobre a tragédia que se abateu sobre a Faixa de Gaza, pequeno território com cerca de 45 Km de comprimento e seis Km de largura, onde vivem mais de um milhão e quinhentas mil pessoas.
Aprovados, no final, foram os textos do PS, PSD e CDS/PP, sendo rejeitados os votos de comunistas e bloquistas. Invocado pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, foi o argumento da ausência nos votos das forças políticas à esquerda de qualquer referência ao que chamou de «organização terrorista» do Hamas ou à sua «agressão terrorista» contra Israel.
«Não nos identificamos com as acções e objectivos do Hamas, mas os seus actos não podem servir de justificação para esta acção criminosa do Estado de Israel», sublinhou o deputado comunista Jorge Machado, para quem o «verdadeiro objectivo de Israel não é atacar o Hamas, mas sim levar a cabo um plano de progressiva ocupação da Palestina, em clara violação das resoluções das Nações Unidas», além de ser «mais uma tentativa de silenciar a heróica resistência do Povo da Palestina».
No texto apresentado pela bancada comunista recorda-se, aliás, que a estratégia de médio e longo prazo de sucessivos governos israelitas tem sido «ocupar território palestiniano», como atestam «os novos colonatos, o muro que divide a Cisjordânia» e, agora, a «criminosa ofensiva militar sobre o povo palestiniano». Uma acção que «não poupa nada nem ninguém» e que «conta com o apoio dos EUA e a cumplicidade da União Europeia e de outros países», salienta o PCP.
Depois de expressar o «seu mais vivo protesto pela agressão militar de Israel contra a Palestina e o seu povo», o voto comunista exorta o Governo a assumir «uma posição de clara condenação» de Israel por esta «ilegítima, cruel e desumana ofensiva» e apela a um «imediato cessar-fogo» e à construção de «uma solução política que traga a Paz para aquela região, no respeito pelo Direito Internacional e pelas resoluções das Nações Unidas».
O debate foi suscitado pela apresentação de votos de condenação ou de protesto de todas as bancadas, à excepção do PEV, sobre a tragédia que se abateu sobre a Faixa de Gaza, pequeno território com cerca de 45 Km de comprimento e seis Km de largura, onde vivem mais de um milhão e quinhentas mil pessoas.
Aprovados, no final, foram os textos do PS, PSD e CDS/PP, sendo rejeitados os votos de comunistas e bloquistas. Invocado pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, foi o argumento da ausência nos votos das forças políticas à esquerda de qualquer referência ao que chamou de «organização terrorista» do Hamas ou à sua «agressão terrorista» contra Israel.
«Não nos identificamos com as acções e objectivos do Hamas, mas os seus actos não podem servir de justificação para esta acção criminosa do Estado de Israel», sublinhou o deputado comunista Jorge Machado, para quem o «verdadeiro objectivo de Israel não é atacar o Hamas, mas sim levar a cabo um plano de progressiva ocupação da Palestina, em clara violação das resoluções das Nações Unidas», além de ser «mais uma tentativa de silenciar a heróica resistência do Povo da Palestina».
No texto apresentado pela bancada comunista recorda-se, aliás, que a estratégia de médio e longo prazo de sucessivos governos israelitas tem sido «ocupar território palestiniano», como atestam «os novos colonatos, o muro que divide a Cisjordânia» e, agora, a «criminosa ofensiva militar sobre o povo palestiniano». Uma acção que «não poupa nada nem ninguém» e que «conta com o apoio dos EUA e a cumplicidade da União Europeia e de outros países», salienta o PCP.
Depois de expressar o «seu mais vivo protesto pela agressão militar de Israel contra a Palestina e o seu povo», o voto comunista exorta o Governo a assumir «uma posição de clara condenação» de Israel por esta «ilegítima, cruel e desumana ofensiva» e apela a um «imediato cessar-fogo» e à construção de «uma solução política que traga a Paz para aquela região, no respeito pelo Direito Internacional e pelas resoluções das Nações Unidas».