Respostas insuficientes e tardias
O PCP acusou o Governo de não ter dado ouvidos às suas propostas no debate orçamental de Novembro passado e vir agora com um orçamento suplementar que já está «ultrapassado» e é «insuficiente».
O deputado comunista Honório Novo reagia assim, em nome da sua bancada, ao anúncio do Governo de que seria apresentado no decurso desta semana um denominado orçamento suplementar com o qual pretende aumentar a capacidade de despesa ao longo deste ano. A intenção de apresentar aquele «orçamento suplementar», como insistiu em chamar-lhe, recusando admitir que seja um orçamento rectificativo, foi avançada pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em entrevista no início da semana transacta ao principal canal público televisivo.
«Este plano que se chama orçamento suplementar ou rectificativo é já de si insuficiente, como temos vindo a dizer desde que ele foi anunciado», esclareceu o deputado comunista, lembrando que «o que vai ser apresentado é um plano que poderia já estar inscrito no Orçamento deste ano se o Governo não fosse tão cego e se não tivesse insistido num documento tão mentiroso como aquele que foi aprovado e imposto».
Segundo Honório Novo, as alterações propostas pelo PS pautam-se por «algumas das linhas que o PCP defendeu no debate orçamental, como o aumento do investimento público, utilizando a margem de 1300 a 1400 milhões de euros».
O problema é que «a situação piorou e pode vir a agravar-se ainda mais», receio expresso por Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, como recordou o deputado do PCP.
«Perante a realidade, o que importa e interessa às pessoas é que aquele plano já está ultrapassado e já é insuficiente para fazer face à dimensão da crise», concluiu Honório Novo.
O deputado comunista Honório Novo reagia assim, em nome da sua bancada, ao anúncio do Governo de que seria apresentado no decurso desta semana um denominado orçamento suplementar com o qual pretende aumentar a capacidade de despesa ao longo deste ano. A intenção de apresentar aquele «orçamento suplementar», como insistiu em chamar-lhe, recusando admitir que seja um orçamento rectificativo, foi avançada pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em entrevista no início da semana transacta ao principal canal público televisivo.
«Este plano que se chama orçamento suplementar ou rectificativo é já de si insuficiente, como temos vindo a dizer desde que ele foi anunciado», esclareceu o deputado comunista, lembrando que «o que vai ser apresentado é um plano que poderia já estar inscrito no Orçamento deste ano se o Governo não fosse tão cego e se não tivesse insistido num documento tão mentiroso como aquele que foi aprovado e imposto».
Segundo Honório Novo, as alterações propostas pelo PS pautam-se por «algumas das linhas que o PCP defendeu no debate orçamental, como o aumento do investimento público, utilizando a margem de 1300 a 1400 milhões de euros».
O problema é que «a situação piorou e pode vir a agravar-se ainda mais», receio expresso por Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, como recordou o deputado do PCP.
«Perante a realidade, o que importa e interessa às pessoas é que aquele plano já está ultrapassado e já é insuficiente para fazer face à dimensão da crise», concluiu Honório Novo.