De hoje a exactamente um mês, o País estará a votar. Temos pela frente 29 dias de intensa luta e de uma campanha eleitoral que queremos esclarecedora, de massas, mobilizadora.
Em mais de meia centena de localidades de todo o País, muitos e muitos milhares de trabalhadoras e trabalhadores acorreram às comemorações do Dia do Trabalhador, promovidas pela CGTP-IN, afirmando o seu apoio à exigência de mudança de rumo na política nacional, para garantir mais emprego, mais salários, cumprimento dos direitos e dignidade para quem trabalha.
A Comissão Política do PCP reafirmou, segunda-feira, em conferência de imprensa, a sua posição – defendida, no próprio dia 1, por Francisco Lopes – acerca das provocações do PS na sequência dos incidentes registados na manifestação do 1.º de Maio. Transcrevemos na íntegra a declaração de Vasco Cardoso.
A transformação das universidades em fundações de direito privado é um rude golpe no Ensino Superior público, afirmou, em Coimbra, o Secretário-geral do PCP.
A propósito dos incidentes verificados no 1.º de Maio, em Lisboa, a televisão pública prestou-se a um papel ditado por critério de falta de rigor e parcialidade, refere-se na carta enviada anteontem pelo Partido à Direcção de Informação da RTP.
Nas cervejarias Portugália, no Hotel Marriott, na Visteon, na EMEF, na Refer, os trabalhadores e os sindicatos da CGTP-IN rompem pressões e chantagens patronais e passam à luta por reivindicações justas.
A Plataforma Sindical dos Professores agendou uma manifestação nacional para 30 de Maio, mantendo a «Jornada nacional de protesto, de luta e de luto», agendada para dia 26. Prossegue a luta pela dignidade da classe docente.
A anteceder o Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho, a 28 de Abril, a CGTP-IN lançou, num seminário, uma campanha nacional para a promoção a saúde, higiene e segurança nos locais de trabalho.
A revisão da lei do financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais foi aprovada no Parlamento, com os votos favoráveis de todas as bancadas parlamentares. Embora mitigando alguns aspectos negativos do texto vigente, as normas agora aprovadas estão longe de corrigir o que é nuclear numa lei que o PCP classifica de «conteúdo antidemocrático e contrário aos princípios constitucionais, designadamente de liberdade de organização partidária».
Prossegue a bom ritmo a pré-campanha da CDU de 7 de Junho para as eleições para o Parlamento Europeu . Ilda Figueiredo, bem como os outros candidatos, multiplicam-se em acções de debate e contacto com os trabalhadores e as populações.
O Secretário-geral do PCP esteve, domingo, no Norte do País a participar em acções da CDU. Depois de almoçar em Bragança rumou ao distrito de Vila Real, onde conviveu com agricultores e compartes de baldios.
A CDU apresentou, dia 26 de Abril, os cabeças de lista à Câmara e Assembleia municipais da Amadora, que prometem fazer a ruptura com os 12 anos de gestão PS.
Reunidos no Chipre, no passado dia 13 de Abril, 13 partidos comunistas e progressistas juntaram-se num Apelo Comum por uma outra Europa – contra a União Europeia do «directório», do neoliberalismo e do militarismo. Ângelo Alves, membro da Comissão Política e da Secção Internacional do PCP, e Pedro Guerreiro, membro do Comité Central e deputado no Parlamento Europeu, integraram a delegação do PCP. Em entrevista ao Avante!, explicam os objectivos e a importância deste documento que projecta a continuação e aprofundamento da cooperação entre partidos no quadro do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica no Parlamento Europeu (GUE/NGL).
«A economia europeia atravessa a recessão mais profunda e mais vasta desde o pós-guerra», reconhece a Comissão Europeia nas suas previsões para 2009-2010, divulgadas segunda-feira, dia 4.
Milhões de trabalhadores comemoraram, sexta-feira, 1 de Maio, o Dia do Trabalhador. A data foi assinalada em todo o mundo com grandes acções de massas populares, que para além de exigirem dos respectivos governos medidas concretas face às consequências da crise capitalista, reiteraram que não podem ser os trabalhadores e os povos a pagar a factura do sistema predador baseado na exploração, defenderam os processos de soberania e anti-imperialistas em curso, e afirmaram o socialismo como alternativa.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu quer uma abordagem «nova» e «realista» da questão palestiniana, para o que espera ter a ajuda de Barack Obama e Mahmud Abbas.
Foi recentemente publicado um estudo denominado «Novos factos sobre a pobreza em Portugal,» da autoria do economista Nuno Alves, do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, o qual teve o cuidado de esclarecer que as opiniões expressas neste estudo são da sua inteira responsabilidade e não coincidem, necessariamente, com as do Banco de Portugal.
Obviamente!