150 mil exigem justiça
Dezenas de milhares de argentinos assinalaram nas ruas de várias cidades do país, dia 24 de Março, o 34.º aniversário do golpe de Estado que instalou a última ditadura fascista naquele território da América do Sul.
Só na Praça de Maio, na capital, Buenos Aires, mais de 150 mil pessoas participaram nos actos simultâneos promovidos por diversas organizações e plataformas de organizações e partidos a propósito do dia da Memória, Verdade e Justiça.
Em comum, os participantes exigem que os crimes cometidos entre 1976 e 1983 sejam reparados e repudiaram a impunidade. Muitos anseiam por saber o que sucedeu a familiares desaparecidos.
Paralelamente às movimentações populares, o Centro de Estudos Legais e Sociais da Argentina (CELS) divulgou um relatório onde revela que mais de 1400 pessoas, entre civis, militares e membros dos corpos de segurança vinculados ao terrorismo de Estado praticado pela ditadura, estão acusadas por crimes contra a humanidade.
No documento, o CELS sublinha também que, do total de acusados, apenas 75 receberam até agora sentença (68 foram condenados e 7 absolvidos); cerca de 230 morreram antes de terminados os respectivos julgamentos e 18 foram considerados inimputáveis.
Actualmente, apenas 9 por cento dos processos estão a decorrer e 44 por cento encontram-se total ou parcialmente parados, diz ainda o CELS.
Só na Praça de Maio, na capital, Buenos Aires, mais de 150 mil pessoas participaram nos actos simultâneos promovidos por diversas organizações e plataformas de organizações e partidos a propósito do dia da Memória, Verdade e Justiça.
Em comum, os participantes exigem que os crimes cometidos entre 1976 e 1983 sejam reparados e repudiaram a impunidade. Muitos anseiam por saber o que sucedeu a familiares desaparecidos.
Paralelamente às movimentações populares, o Centro de Estudos Legais e Sociais da Argentina (CELS) divulgou um relatório onde revela que mais de 1400 pessoas, entre civis, militares e membros dos corpos de segurança vinculados ao terrorismo de Estado praticado pela ditadura, estão acusadas por crimes contra a humanidade.
No documento, o CELS sublinha também que, do total de acusados, apenas 75 receberam até agora sentença (68 foram condenados e 7 absolvidos); cerca de 230 morreram antes de terminados os respectivos julgamentos e 18 foram considerados inimputáveis.
Actualmente, apenas 9 por cento dos processos estão a decorrer e 44 por cento encontram-se total ou parcialmente parados, diz ainda o CELS.